da Agência Folha,
em Belo Horizonte

O procurador do DNER em Minas Gerais Adolfo Lage Oliveira, que deixou de contestar os processos analisados pela Agência Folha, disse que só vai se pronunciar se receber ordem escrita da direção geral do departamento, em Brasília.
A Agência Folha esteve com Oliveira na sede do órgão em Belo Horizonte, no último dia 23. Ele se recusou a falar.
Diante da insistência da reportagem, o procurador apenas comentou, com a condição de que a conversa não fosse gravada, não se lembrar com clareza dos valores dos processos em que esteve envolvido.
A Agência Folha forneceu os números para Oliveira. Ele achou "estranha" a valorização que as ações sofreram desde o precatório inicial, salientando, porém, que juros e correções decorrentes da protelação dos pagamentos aumentam o custo da indenização.
Segundo ele, a ausência de um setor de cálculos no DNER prejudica o trabalho dos defensores do órgão, já que, segundo ele, "quase nenhum" deles está capacitado para tratar de operações que envolvem quantias tão elevadas. (RB)


Texto Anterior: Processos contêm falhas graves
Índice