da Agência Folha, em Belo Horizonte

Com o objetivo de economizar R$ 23,5 milhões por mês, o governador Itamar Franco (PMDB) determinou, em seu primeiro mês de governo, a adoção de medidas de ajuste das finanças públicas, como o corte de 30% nos gastos de custeio e de 25% nos contratos de terceirização do Executivo.
Também foi determinado a todos os órgãos do Executivo estadual o corte no uso de telefones celulares, exceto nos casos de emergência e para as polícias, e no uso de carros de representação, exceto pelos secretários de Estado.
Além disso, a Secretaria de Estado da Administração fez ainda o levantamento de 160 carros oficiais que estavam emprestados a prefeituras e que serão leiloados.
O valor real da economia com essas medidas está sendo avaliado pela Secretaria de Estado da Fazenda, mas os cálculos indicam que elas serão insuficientes para regularizar as contas do Estado.
Segundo o Tribunal de Contas de Minas Gerais, Itamar, ao assumir o governo, encontrou uma dívida de curto prazo de R$ 3,5 bilhões.
O anúncio da moratória, feito no início do mês passado, deveria permitir que o Estado conseguisse um superávit em janeiro de R$ 52,7 milhões, mas o bloqueio de repasses do governo federal chegaram a R$ 31,4 milhões no mês passado.



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