São Paulo, domingo, 7 de fevereiro de 1999

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Estado tenta evitar demissão

da Agência Folha, em Porto Alegre

O governo do Rio Grande do Sul está empenhado em realizar uma série de medidas para racionalizar a máquina pública, cortando gastos sem apelar para a demissão de servidores concursados.
"Não vamos seguir a cartilha neoliberal, não temos de fazer nenhum dever de casa. Não há funcionários públicos demais. Não vamos demitir", afirmou o governador gaúcho, Olívio Dutra (PT).
Por enquanto, houve um corte de 20% no número de cargos de confiança em relação aos existentes no governo anterior, o que representa uma redução de R$ 10 milhões nos gastos anuais da administração gaúcha.
Como o Rio Grande do Sul tem 4.500 servidores em cargos de confiança, foram 900 as vagas a cortadas pela administração que assumiu no último dia 1º.
O governo cortou também os gastos com publicidade. O orçamento que era de R$ 69,7 milhões foi reduzido para R$ 30,6 milhões.
O secretário da Administração, Jorge Buchabchi, disse que o Estado precisa cortar R$ 100 milhões por mês. Segundo ele, numa apuração prévia, o Rio Grande do Sul arrecada R$ 440 milhões e gasta R$ 540 milhões.
O governo pretende, também, realizar uma espécie de reforma administrativa.



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