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Estado tenta evitar demissão
da Agência Folha, em Porto Alegre
O governo do Rio Grande do Sul
está empenhado em realizar uma
série de medidas para racionalizar
a máquina pública, cortando gastos sem apelar para a demissão de
servidores concursados.
"Não vamos seguir a cartilha
neoliberal, não temos de fazer nenhum dever de casa. Não há funcionários públicos demais. Não
vamos demitir", afirmou o governador gaúcho, Olívio Dutra (PT).
Por enquanto, houve um corte de
20% no número de cargos de confiança em relação aos existentes no
governo anterior, o que representa
uma redução de R$ 10 milhões nos
gastos anuais da administração
gaúcha.
Como o Rio Grande do Sul tem
4.500 servidores em cargos de confiança, foram 900 as vagas a cortadas pela administração que assumiu no último dia 1º.
O governo cortou também os
gastos com publicidade. O orçamento que era de R$ 69,7 milhões
foi reduzido para R$ 30,6 milhões.
O secretário da Administração,
Jorge Buchabchi, disse que o Estado precisa cortar R$ 100 milhões
por mês. Segundo ele, numa apuração prévia, o Rio Grande do Sul
arrecada R$ 440 milhões e gasta R$
540 milhões.
O governo pretende, também,
realizar uma espécie de reforma
administrativa.
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