da Agência Folha, em Maceió

O governador de Alagoas, Ronaldo Lessa (PSB), empenhou-se tanto em encontrar uma solução para o pagamento das dívidas atrasadas com o governo federal que ainda não conseguiu governar de fato no primeiro mês à frente do governo.
A falta de dinheiro nos cofres alagoanos para o pagamento de R$ 30 milhões em dívidas com a União fez Lessa ir três vezes a Brasília optar por um início de governo sem decisões polêmicas e deixar de cumprir parte das medidas anunciadas no primeiro dia de governo.
Lessa ainda não teve caixa para contratar, por exemplo, uma auditoria externa para rever todos os contratos do Estado com empreiteiras e fornecedores, como havia anunciado. Com a revisão, o governo espera reduzir em até 30% o desembolso com despesas contratadas anteriormente.
O governador administrou também a crise na Secretaria da Segurança Pública, exposta com o assassinato da deputada federal Ceci Cunha (PSDB-AL).
Quando esteve de fato governando, Lessa adotou um estilo feijão-com-arroz e teve de se dedicar a pequenas emergências provocadas pelo sucateamento da máquina do Estado. Ele teve, por exemplo, de conseguir remédios da Prefeitura de Maceió para abastecer o Pronto de Socorro Estadual.



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