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Fora do esquema,
Leptos vai à falência
da Reportagem Local
A CPI dos Precatórios já fez pelo
menos uma vítima fatal. Trata-se
da distribuidora Leptos, de Luiz
Felipe Mursa de Sampaio Dória,
que desde setembro de 95 operava
especialmente com títulos públicos a partir de São Paulo.
Sem clientes, em um mercado
onde a sobrevivência depende da
confiança, Sampaio Dória está se
preparando para fechar as portas.
Ao que tudo indica, a Leptos não
tem nada a ver com o esquema investigado pela CPI ou com as irregularidades que levaram o BC a liquidar 15 instituições.
Mas desde outubro de 96, começou a aparecer nos jornais por ter
negociado títulos da Prefeitura de
São Paulo. A instituição, que tentava melhorar sua situação financeira, começou a perder clientes.
Em janeiro, afundou de vez. A
distribuidora foi citada em relatório do BC por ter negociado R$ 100
milhões em títulos de São Paulo.
Os papéis, diz Dória, foram comprados da distribuidora Negocial.
Uma parte dos títulos foi vendida
para a JHL. O negócio rendeu R$
113 mil. As duas distribuidoras estavam sendo investigadas pelo BC.
Segundo a Folha apurou, não há
processo contra a Leptos no BC e
as negociações não fariam parte do
esquema.
(SILVANA QUAGLIO)
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