São Paulo, sexta, 7 de março de 1997.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Fora do esquema, Leptos vai à falência

da Reportagem Local

A CPI dos Precatórios já fez pelo menos uma vítima fatal. Trata-se da distribuidora Leptos, de Luiz Felipe Mursa de Sampaio Dória, que desde setembro de 95 operava especialmente com títulos públicos a partir de São Paulo.
Sem clientes, em um mercado onde a sobrevivência depende da confiança, Sampaio Dória está se preparando para fechar as portas.
Ao que tudo indica, a Leptos não tem nada a ver com o esquema investigado pela CPI ou com as irregularidades que levaram o BC a liquidar 15 instituições.
Mas desde outubro de 96, começou a aparecer nos jornais por ter negociado títulos da Prefeitura de São Paulo. A instituição, que tentava melhorar sua situação financeira, começou a perder clientes.
Em janeiro, afundou de vez. A distribuidora foi citada em relatório do BC por ter negociado R$ 100 milhões em títulos de São Paulo.
Os papéis, diz Dória, foram comprados da distribuidora Negocial. Uma parte dos títulos foi vendida para a JHL. O negócio rendeu R$ 113 mil. As duas distribuidoras estavam sendo investigadas pelo BC.
Segundo a Folha apurou, não há processo contra a Leptos no BC e as negociações não fariam parte do esquema. (SILVANA QUAGLIO)

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright 1996 Empresa Folha da Manhã