DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Prodasen (serviço de processamento de dados do Senado) decidiu adotar o silêncio nas investigações que apuram a violação do sigilo da votação secreta que cassou o mandato do ex-senador Luiz Estevão. A suspeita é que o ex-presidente do Senado Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) tenha tido acesso à lista dos votos.
O diretor-executivo do Prodasen, Kléber Gomes Ferreira Lima, se reuniu ontem com assessores e determinou uma "lei da mordaça". Segundo ele, nenhum funcionário poderá dar mais informações sobre o painel eletrônico.
Ontem, o presidente da comissão de inquérito, Dirceu Teixeira Matos, disse que o Prodasen havia prometido para ontem os nomes dos quatro técnicos que têm a senha principal do sistema, mas a promessa não foi cumprida.
Matos afirmou saber informalmente pelo menos um dos nomes. Lima, no entanto, nega saber quem tem a senha. "Não sei quais são os funcionários", disse.



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