São Paulo, quarta-feira, 07 de abril de 2004

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Para especialistas, país não precisa ser inspecionado

DA SUCURSAL DO RIO

O Brasil só conseguiria enriquecer urânio para armas nucleares com instalações clandestinas. É o que pensa o engenheiro Othon Luiz Pinheiro da Silva, que presidiu por 15 anos a instituição que originou o Centro Tecnológico da Marinha. Por isso, para ele, o país não precisa assinar o Protocolo Adicional do Tratado de Não-Proliferação Nuclear.
"Nas instalações existentes, é impossível para o Brasil enriquecer urânio a níveis mais elevados sem que os inspetores descubram."
Para ele, se o Brasil construísse uma instalação clandestina, seria descoberto por satélites ou por espiões.
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, também afirma que o Brasil não deve aceitar inspeções mais rigorosas. "O Brasil não representa nenhuma ameaça de segurança na América Latina", disse.


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