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Para especialistas, país não precisa ser inspecionado
DA SUCURSAL DO RIO
O Brasil só conseguiria
enriquecer urânio para armas nucleares com instalações clandestinas. É o que
pensa o engenheiro Othon
Luiz Pinheiro da Silva, que
presidiu por 15 anos a instituição que originou o Centro
Tecnológico da Marinha.
Por isso, para ele, o país não
precisa assinar o Protocolo
Adicional do Tratado de
Não-Proliferação Nuclear.
"Nas instalações existentes, é impossível para o Brasil enriquecer urânio a níveis
mais elevados sem que os
inspetores descubram."
Para ele, se o Brasil construísse uma instalação clandestina, seria descoberto por
satélites ou por espiões.
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa,
também afirma que o Brasil
não deve aceitar inspeções
mais rigorosas. "O Brasil
não representa nenhuma
ameaça de segurança na
América Latina", disse.
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