São Paulo, quinta-feira, 07 de abril de 2005 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá São Paulo e Rio
A agência AP despachou
ao mundo a frase em que o
arcebispo do Rio, d. Eusébio
Scheid, que no início chegou a
ser citado como papável na Globo, declarou que Lula "não é católico, é caótico".
D. Cláudio Hummes surgiu anteontem nos telejornais nacionais das redes americanas NBC, Nightly News, e ABC, World News Tonight, descrito como "o favorito da América Latina" e como "um crítico dos abusos contra os direitos humanos" A MAIOR COBERTURA - Vocês que sentem que a morte do papa foi o fato mais coberto na história não estão loucos. Era o colunista de mídia do "Washington Post", mencionando levantamento do Global Language Monitor, também noticiado na CNN e no site da "BusinessWeek", entre outros. Segundo o Monitor, nas 24 horas seguintes à morte do papa, 35.000 textos sobre João Paulo 2º foram postados em sites noticiosos mundo afora -cerca de três vezes mais do que sobre o ataque ao World Trade Center, no mesmo período. Já as citações genéricas ao papa na web, nos três dias seguintes à morte, chegaram a 5,6 milhões. Luz Os EUA não deixam esquecer a morte da freira Dorothy Stang. Em longa reportagem no "Los Angeles Times" de ontem, o enviado relatou as prisões feitas, mas se concentrou em brasileiros como Maria Joel da Costa -que, como Stang, são ameaçados de morte mas não deixam o Pará. No título: - Uma luz brilha no Estado brasileiro que chamam de "o coração das trevas". A maior chacina No Estado do Rio, segue o esforço para levar a lei a outro "coração das trevas". Foi primeira manchete no JN: - Localizado mais um carro usado na maior chacina do Rio. Dentro dele há pistas deixadas pelos assassinos. Lentamente, a cobertura se volta para o massacre. "Músculo" No Haiti, "a crise continua". É o que diz editorial do "Washington Post", que faz comparações até com o Iraque. A força "tímida" da ONU, liderada pelo Brasil, não estaria mostrando "músculo" -e, para o jornal, "um envolvimento mais profundo dos EUA é inevitável". Corrida O "Miami Herald" entrevistou o secretário Donald Rumsfeld, que elogiou os países latino-americanos que "estão desenvolvendo relações construtivas uns com os outros", mas atacou a Espanha, que "erra" ao vender armas à Venezuela. Em Madri, o "El País" deu que o governo anterior, na Espanha, vendeu armas às escondidas. Para a Colômbia. @ - nelsondesa@folhasp.com.br Texto Anterior: "Abril Vermelho" será menor que o de 2005, diz MST Próximo Texto: Estados: PT e PFL marginalizam PSDB na Assembléia Índice |
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