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PT descarta renegociar dívidas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O coordenador de transição do
governo eleito, Antônio Palocci
Filho, afirmou que nem ele nem o
PT mudaram a posição de não fazer a renegociação de dívida dos
Estados e municípios e que isso
não é uma escolha e sim uma imposição do momento. "A realidade se impõe, e a realidade mostra
que não há possibilidade de fazer
uma revisão nesses contratos."
Palocci afirmou, em entrevista à
GloboNews, que o que existe é a
possibilidade do presidente eleito,
junto com governadores, construir saídas comuns para reduzir
a carga de dívida dos Estados, sem
comprometer os contratos e que
facilitem as contas dos municípios, dos Estados e da União.
"Nesse sentido é possível sim
um esforço para ajudar os Estados. O que não é possível é rever
os contratos e comprometer toda
a estrutura de ajuste que está sendo feita hoje no país", declarou.
Sobre a possibilidade de um aumento do superávit primário, ele
afirmou que Lula reafirmou que
iria fazer o superávit primário que
fosse necessário para que a relação da dívida com o PIB não se altere negativamente.
Ontem, a nomeação de Palocci e
de Luiz Gushiken como coordenadores da transição pelo PT foi
publicada ontem no "Diário Oficial" da União. Com isso, os dois
passaram a ser funcionários públicos ligados à Casa Civil da Presidência e receberão salários respectivos de R$ 8.000 e R$ 7.500.
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