São Paulo, quinta-feira, 07 de novembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PT descarta renegociar dívidas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O coordenador de transição do governo eleito, Antônio Palocci Filho, afirmou que nem ele nem o PT mudaram a posição de não fazer a renegociação de dívida dos Estados e municípios e que isso não é uma escolha e sim uma imposição do momento. "A realidade se impõe, e a realidade mostra que não há possibilidade de fazer uma revisão nesses contratos."
Palocci afirmou, em entrevista à GloboNews, que o que existe é a possibilidade do presidente eleito, junto com governadores, construir saídas comuns para reduzir a carga de dívida dos Estados, sem comprometer os contratos e que facilitem as contas dos municípios, dos Estados e da União.
"Nesse sentido é possível sim um esforço para ajudar os Estados. O que não é possível é rever os contratos e comprometer toda a estrutura de ajuste que está sendo feita hoje no país", declarou.
Sobre a possibilidade de um aumento do superávit primário, ele afirmou que Lula reafirmou que iria fazer o superávit primário que fosse necessário para que a relação da dívida com o PIB não se altere negativamente.
Ontem, a nomeação de Palocci e de Luiz Gushiken como coordenadores da transição pelo PT foi publicada ontem no "Diário Oficial" da União. Com isso, os dois passaram a ser funcionários públicos ligados à Casa Civil da Presidência e receberão salários respectivos de R$ 8.000 e R$ 7.500.


Texto Anterior: Transição não é co-gestão, afirma Dirceu
Próximo Texto: Presidente do STF critica aumento
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.