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Filho de Alencar ironiza
fala de dirigentes do PT
DA REPORTAGEM LOCAL
Filho do vice-presidente José
Alencar, o presidente da Coteminas, Josué Gomes, reagiu ontem
contrariado à relutância do PT em
admitir o pagamento de R$ 1 milhão à empresa. Ele chegou a rir
quando informado que os dirigentes do partido não reconheciam a transação. "Claro que eles
sabiam. Eles que pagaram."
Um tom acima do habitual, o
empresário frisou que "suas afirmativas são documentadas". "Temos todos os documentos que
demonstram cada afirmativa que
fizemos. O resto é conversa. Não
vou ficar em conversa", afirmou o
presidente da Coteminas.
Josué alegou que não havia como o PT ignorar o pagamento,
porque "a posição atualizada do
débito sempre foi informada". E
"qualquer um que fizer uma conta simples vê que R$ 1 milhão estava abatido da dívida".
"Vamos fazer uma conta grosseira, uma conta no papel de pão:
R$ 11,031 milhão é o valor original
da dívida. Coloca um ano de juros, mais ou menos 20%, vai para
R$ 13,2 milhões. Você abate R$ 1
milhão, vai para R$ 12,2 milhões
[que é o valor atualizado]."
Recibo
O presidente da Coteminas lembra ainda que deu um recibo ao
PT. No documento, está a assinatura de Marice Corrêa de Lima,
coordenadora administrativa do
PT, que levou o dinheiro à empresa. "Tem uma assinatura no recibo que demos para que o partido
pudesse contabilizar o pagamento. Tem uma assinatura da funcionária do PT, de protocolo, que
é a funcionária que nos entregou
o dinheiro", disse.
Segundo Josué Gomes, o diretor
da Coteminas que recebeu o dinheiro de Marice "imediatamente
o depositou no banco Bradesco
[da Avenida Paulista, vizinho ao
escritório da empresa]".
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