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ACM responde a ministro por meio de nota
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O senador Antonio Carlos Magalhães guarda em uma pasta de
couro, sobre a mesa de seu gabinete, as três cartas que enviou ao
presidente Fernando Henrique
Cardoso. Seriam, segundo ACM,
a maior prova de que foi o primeiro a avisar FHC sobre supostas irregularidades ocorridas no âmbito do governo. As datas de expedição são: 25 de fevereiro e 4 de
novembro de 1999 e 28 de novembro de 2000.
FHC respondeu por escrito a
primeira delas, escrevendo de
próprio punho o encaminhamento: "Estimado senador e amigo
Antonio Carlos". A segunda teria
sido respondida pessoalmente.
ACM tem se defendido das acusações, reafirmadas na nota oficial assinada pelo secretário-geral
da Presidência, Aloysio Nunes
Ferreira, de que estaria correndo
atrás dos fatos. ACM passara a
atacar publicamente a Sudam e o
DNER depois que as investigações já estavam em curso. Em resposta a Aloysio, ACM divulgou
ontem uma declaração por escrito, na qual afirma que "todos" os
itens "não estão corretos".
ACM está contente com os resultados que tem colhido de suas
denúncias, que ocuparam a mídia
nos últimos 25 dias. No seu balanço, o conjunto das supostas irregularidades que trouxe a público
ganhou mais confiança -e isso
dentro do próprio PFL- com o
aparecimento do cheque de Cr$
93 mil, que estabeleceria as ligação entre Jader Barbalho e os desvios de recursos apontados pelo
Banco Central no Banpará.
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