São Paulo, sexta-feira, 08 de março de 2002

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ACM afirma que aliança PFL-PSDB pode ser "reatada"

DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

O ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) não descarta a possibilidade de a aliança governista, rompida formalmente pelo seu partido, vir a ser reatada futuramente. "Não sei, isso só o tempo dirá", afirmou ACM, em entrevista à Agência Folha, por telefone. "Só sei que, no dia de hoje, [essa possibilidade" está difícil."
Para ele, a saída do PFL da base governista não implicará necessariamente na maior aproximação entre o PMDB e o PSDB. "O PMDB é uma federação", afirmou. "Não tem unidade para tomar posição para um lado só", disse.
ACM acredita que a aproximação dos peemedebistas com outros partidos ocorrerá de acordo com os interesses regionais -o que, na prática, significaria a formalização de coligações "brancas", se mantida a verticalização das alianças decidida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Uma vez definido o rompimento com o governo federal, o PFL, segundo ele, deve agora dar início ao processo de conversações para a formalização de uma aliança e a escolha de seu candidato a vice. Sobre o impacto eleitoral da saída do PFL da base governista, afirmou que isso deverá provocar um crescimento da candidatura de Roseana nas pesquisas.
"Na medida em que ficar provado que não existia nada, que foi uma violência, uma arbitrariedade [a ação da Polícia Federal no Maranhão", a Roseana vai crescer bastante."
Sobre a decisão tomada pelo vice-presidente Marco Maciel (PFL) de permanecer no governo, o ex-senador disse que ele "está certíssimo".


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