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ACM afirma que aliança PFL-PSDB pode ser "reatada"
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
O ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) não
descarta a possibilidade de a
aliança governista, rompida
formalmente pelo seu partido,
vir a ser reatada futuramente.
"Não sei, isso só o tempo dirá",
afirmou ACM, em entrevista à
Agência Folha, por telefone.
"Só sei que, no dia de hoje, [essa possibilidade" está difícil."
Para ele, a saída do PFL da
base governista não implicará
necessariamente na maior
aproximação entre o PMDB e o
PSDB. "O PMDB é uma federação", afirmou. "Não tem unidade para tomar posição para
um lado só", disse.
ACM acredita que a aproximação dos peemedebistas com
outros partidos ocorrerá de
acordo com os interesses regionais -o que, na prática, significaria a formalização de coligações "brancas", se mantida a
verticalização das alianças decidida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Uma vez definido o rompimento com o governo federal,
o PFL, segundo ele, deve agora
dar início ao processo de conversações para a formalização
de uma aliança e a escolha de
seu candidato a vice. Sobre o
impacto eleitoral da saída do
PFL da base governista, afirmou que isso deverá provocar
um crescimento da candidatura de Roseana nas pesquisas.
"Na medida em que ficar
provado que não existia nada,
que foi uma violência, uma arbitrariedade [a ação da Polícia
Federal no Maranhão", a Roseana vai crescer bastante."
Sobre a decisão tomada pelo
vice-presidente Marco Maciel
(PFL) de permanecer no governo, o ex-senador disse que ele
"está certíssimo".
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