São Paulo, segunda-feira, 08 de março de 2004

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Pefelista apoiou governos Sarney, Collor e FHC

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do PFL, Jorge Bornhausen, conseguiu passar do regime militar à era Lula mantendo-se no centro dos acontecimentos políticos. Nascido no Rio de Janeiro em 1º de outubro de 1937, mudou-se cedo para Santa Catarina, onde fez carreira política.
Advogado, começou na vida pública como vice-governador de Santa Catarina (1967-71), vindo a governar o Estado em 1982, sempre na linha de apoio ao regime militar. Em 1985, ajudou a fundar o PFL, a dissidência do oficialista PDS. Foi ministro da Educação no governo Sarney, entre 1986 e 1987, e chegou a ser ministro da Secretaria de Governo da Presidência de Collor de Mello, em 1992. Presidiu o PFL entre 1985 e 86 e de 1993 em diante.
Em 1994, o PFL aliou-se ao PSDB para lançar Fernando Henrique Cardoso à Presidência. Mas, na primeira gestão FHC, Bornhausen foi ""exilado politicamente" como embaixador em Portugal (96-98), quando seu poder foi eclipsado pelo senador Antonio Carlos Magalhães -com quem disputa espaço no partido até hoje.
Até então governista, em 2002 Bornhausen fez a maior aposta política de sua carreira, fazendo o PFL romper com FHC para apoiar a pré-candidatura de Roseana Sarney ao Planalto, que não vingou.


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