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Painel do (meu) leitor
A história foi relatada na coluna de Howard Kurtz, o crítico de mídia do "The Washington Post".
O tablóide "The New York Post" tomou a liberdade de introduzir frases inteiras em uma carta publicada em seu painel do leitor.
Tratava-se de crítica à família Kennedy, que tem desavença com o dono do jornal, o magnata das comunicações Rupert Murdoch.
O redator elevou a voltagem dos ataques ao clã e completou o serviço com uma menção aos "péssimos padrões morais" do governo Bill Clinton (Murdoch é contribuinte do Partido Republicano).
Chocado, o autor da carta ligou para o jornal. Ouviu que o "Post" se reservava o direito de editar mensagens, o que "significa reescrever e adicionar coisas".
Teria sido só mais um episódio de mau jornalismo, não fosse um detalhe. Inspirado na funcionária da Casa Branca que gravou conversas sobre suposto romance de Clinton com uma estagiária, o leitor decidiu... registrar o diálogo.
O "Post" se retratou publicamente e encerrou o caso de forma previsível: demitiu o redator.
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