|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ACM é o destaque da posse
da Sucursal de Brasília
Não coube a Waldeck Ornélas,
mas ao presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA),
o principal lugar à mesa da solenidade em que o novo ministro assumiu o cargo.
O atual governador da Bahia,
César Borges, e o candidato do
grupo às eleições de outubro, Luís
Eduardo Magalhães, também tiveram lugar de destaque. Outros pefelistas baianos, igualmente comandados por ACM, como o prefeito de Salvador, Antônio Imbassahy, ajudaram a lotar o auditório.
O ex-ministro Reinhold Stephanes, que deixou o cargo para disputar um mandato de deputado
federal, faltou à festa.
Padrinho da indicação -a segunda na Esplanada-, ACM deixou o auditório apostando que
Ornélas será um dos "maiores ministros de todos os tempos".
Antes dele, o senador já havia
apadrinhado a ida de Raimundo
Brito para o Ministério de Minas e
Energia.
"Se analisarmos com frieza, veremos grandes nomes no ministério", disse o senador sobre o resultado da recém-concluída reforma
ministerial.
Ele não atribui ao novo ministro
a responsabilidade sobre o sucesso
da reforma da Previdência. "Acredito no espírito público dos parlamentares".
A escolha de Ornélas não foi
apenas uma coincidência baiana.
O próprio ACM tratou de tornar
pública a afinidade entre ele e o
novo ministro.
Era Ornélas quem socorria ACM
quando ele esquecia a senha secreta de votação no Senado.
Baiano de 52 anos, Ornélas foi
secretário de ACM, quando ele era
governador. Formado em direito,
o senador parou no meio do caminho o curso de ciências sociais e se
apresenta como técnico em planejamento. A vida política começou
há menos de dez anos, patrocinada pelo próprio ACM.
(MS)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|