São Paulo, quarta, 8 de abril de 1998

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ACM é o destaque da posse

da Sucursal de Brasília

Não coube a Waldeck Ornélas, mas ao presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), o principal lugar à mesa da solenidade em que o novo ministro assumiu o cargo.
O atual governador da Bahia, César Borges, e o candidato do grupo às eleições de outubro, Luís Eduardo Magalhães, também tiveram lugar de destaque. Outros pefelistas baianos, igualmente comandados por ACM, como o prefeito de Salvador, Antônio Imbassahy, ajudaram a lotar o auditório.
O ex-ministro Reinhold Stephanes, que deixou o cargo para disputar um mandato de deputado federal, faltou à festa.
Padrinho da indicação -a segunda na Esplanada-, ACM deixou o auditório apostando que Ornélas será um dos "maiores ministros de todos os tempos".
Antes dele, o senador já havia apadrinhado a ida de Raimundo Brito para o Ministério de Minas e Energia.
"Se analisarmos com frieza, veremos grandes nomes no ministério", disse o senador sobre o resultado da recém-concluída reforma ministerial.
Ele não atribui ao novo ministro a responsabilidade sobre o sucesso da reforma da Previdência. "Acredito no espírito público dos parlamentares".
A escolha de Ornélas não foi apenas uma coincidência baiana. O próprio ACM tratou de tornar pública a afinidade entre ele e o novo ministro.
Era Ornélas quem socorria ACM quando ele esquecia a senha secreta de votação no Senado.
Baiano de 52 anos, Ornélas foi secretário de ACM, quando ele era governador. Formado em direito, o senador parou no meio do caminho o curso de ciências sociais e se apresenta como técnico em planejamento. A vida política começou há menos de dez anos, patrocinada pelo próprio ACM. (MS)


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