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Tebet não quer "briga de Poderes'
da Sucursal de Brasília
O presidente da CPI do Judiciário, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), quer evitar que a investigação
do Senado sobre irregularidades
cometidas por juízes e em tribunais seja interpretada como uma
"briga de Poderes".
Tebet, que até horas antes da indicação mostrava-se constrangido
com a simples possibilidade de ser
um membro da CPI do Judiciário,
disse que recebeu o cargo de presidente da comissão como "uma
missão árdua". "É um desafio que
alguém tem de assumir."
"Tenho tido missões árduas e
nunca me recusei", disse Tebet,
que foi relator do caso Sivam (Sistema Integrado de Vigilância da
Amazônia, que foi investigado pelo Senado) e do último Orçamento
da União, que sofreu corte em razão do ajuste fiscal.
Dono de "ótimo relacionamento
com o Poder Judiciário e com o
Ministério Público Federal", Tebet
diz que "nem sequer pensa" na
possibilidade de juízes negarem-se
a comparecer à CPI para depor.
"Quem não deve não teme, mesmo porque a CPI não vai julgar
ninguém. As coisas estão sendo
mal interpretadas", afirmou.
Tebet deixou claro que o tom de
confronto que tem pairado sobre
as discussões entre ACM e magistrados não deve se repetir na CPI.
A comissão será instalada hoje,
às 10h. Em seguida, Tebet pretende
reunir-se com o relator, Paulo
Souto (PFL-BA), sucessor de ACM
no governo do Estado, e com os
demais membros para estabelecer
o roteiro dos trabalhos.
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