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Relator diz não
ver problemas
na tributária
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado Osmar Serraglio
(PMDB-PR), escolhido para ser o
relator da reforma tributária na
Comissão de Constituição de Justiça, está em sua segunda legislatura consecutiva e diz que, em
uma análise preliminar do texto
da emenda tributária, não vê inconstitucionalidade na proposta.
"É uma reforma que praticamente se contém dentro do desenho
primitivo de 1988 [ano da promulgação da Constituição]."
O deputado, de 54 anos, é advogado e tem mestrado em direito
do Estado pela PUC-SP. A seguir,
trechos da entrevista:
Folha - Em uma primeira análise
da reforma, qual a avaliação o sr.
faz sobre a constitucionalidade?
Osmar Serraglio -Não há grandes novidades em termos de aspectos constitucionais. Aparentemente, não há necessidade de longa tramitação na CCJ. Ela [a proposta" não contém os mesmos
conflitos que há na Previdência.
Na reforma tributária, há mais
um efeito econômico do que jurídico. No aspecto jurídico, aparentemente, não há grande celeuma.
Folha - Quer dizer que não há
ponto polêmico?
Serraglio - A grande parte da reforma se concentra em torno do
ICMS [Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços]. Se você observar, em torno de 50 artigos que estão sendo cogitados, 30
pelo menos dizem respeito a isso,
à definição de origem ou destino.
Mas essa não é uma discussão
nossa, da CCJ, ela passa pelo mérito. Não podemos introduzir absolutamente nada, nem emenda
de redação, o que nós podemos
examinar são apenas aspectos
constitucionais. Essa é uma reforma praticamente que se contém
dentro do desenho primitivo de
1988. Em uma leitura que fiz como deputado, não percebi nada
que possa conduzir a uma inconstitucionalidade.
(RB)
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