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Tucanos acirram
disputa interna por
candidato em 2006
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ao marcar posição contra a
gestão Lula e o PT em ato político-eleitoral na quarta, em
Brasília, o PSDB acirrou disputa interna pela candidatura do
partido a presidente em 2006.
No cenário de hoje, a briga
mais dura é entre os governadores Geraldo Alckmin (SP) e
Aécio Neves (MG). O primeiro
tem leve vantagem. O segundo,
que sinalizava até pouco tempo
que seu plano presidencial
aconteceria em 2010, avalia a
hipótese de concorrer contra
eventual candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso se disse fora
do páreo. Mas, nos bastidores,
deixa brecha para concorrer.
FHC está em plena atividade
política contra Lula e o PT. Seria candidato no caso de uma
grave crise política ou econômica tornar Lula presa fácil.
Na avaliação dos políticos de
diversos partidos que ouviram
FHC bater duro no governo, o
ex-presidente é sincero ao dizer
que prefere não ser candidato.
Ele é visto como o aglutinador
de forças que estiveram juntas
em seu governo e como o grande árbitro da escolha do candidato tucano.
FHC fez articulado improviso de 21 minutos no qual sinalizou que a campanha presidencial contra Lula será dura. Disse, por exemplo, que a economia não cresce mais devido a
"indecisões, incertezas e incompetências" do PT.
A corte de Alckmin e Aécio a
FHC ficou evidente no ato do
PSDB. Após o evento, os dois
almoçaram com FHC.
O prefeito de São Paulo, José
Serra, colocou-se fora da disputa. Avalia que o partido precisa escolher logo um candidato. Prefere Alckmin. Porém,
como FHC, não afasta completamente a possibilidade de
concorrer em 2006.
(KA)
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