|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Bragança não
esboçou reação
ao ser detido
DA SUCURSAL DO RIO
Luiz Augusto Bragança foi preso às 13h, em casa, por uma equipe de policiais da Delecoie (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado e de Inquéritos Especiais) da Superintendência da PF
(Polícia Federal) no Rio.
De acordo com o delegado federal Luiz Pontel de Souza, que comandou a operação, Bragança
não esboçou reação.
"Ele ficou surpreso, mas não
reagiu. Demonstrou apenas inconformismo, o que é natural em
casos como o dele", afirmou.
Bragança foi levado para a sede
da superintendência, na praça
Mauá (centro do Rio). Ele não
prestou depoimento.
Escoltado por quatro agentes da
PF, o empresário seguiu às 16h30
para o IML (Instituto Médico Legal), na Lapa, onde foi submetido
a exame de corpo de delito.
Abordado pela Folha no IML,
Bragança não quis dar entrevista.
Tinha o semblante fechado e chegou a tentar esconder o rosto.
O exame corporal é praxe na PF.
O objetivo é mostrar que o preso
não foi submetido a maus-tratos
no caso de, no futuro, ele vir a dizer que sofreu torturas.
Do IML, Bragança foi levado
para a sede da Polinter (Santo
Cristo, região central), onde ficaria preso. Em todos os deslocamentos, Bragança esteve sentado
no banco de trás de uma viatura
policial, entre dois agentes. Ele
não estava algemado.
Salvatore Cacciola foi preso por
volta das 11h30 no spa Kurotel,
em Gramado, na região serrana
do Rio Grande do Sul.
(CG e ST)
Texto Anterior: "Estão de palhaçada comigo", disse Cacciola ao ser preso em Gramado Próximo Texto: Assis Paim Cunha foi condenado em 1998 Índice
|