São Paulo, quinta-feira, 08 de junho de 2000


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Bragança não esboçou reação ao ser detido

DA SUCURSAL DO RIO

Luiz Augusto Bragança foi preso às 13h, em casa, por uma equipe de policiais da Delecoie (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado e de Inquéritos Especiais) da Superintendência da PF (Polícia Federal) no Rio.
De acordo com o delegado federal Luiz Pontel de Souza, que comandou a operação, Bragança não esboçou reação.
"Ele ficou surpreso, mas não reagiu. Demonstrou apenas inconformismo, o que é natural em casos como o dele", afirmou.
Bragança foi levado para a sede da superintendência, na praça Mauá (centro do Rio). Ele não prestou depoimento.
Escoltado por quatro agentes da PF, o empresário seguiu às 16h30 para o IML (Instituto Médico Legal), na Lapa, onde foi submetido a exame de corpo de delito.
Abordado pela Folha no IML, Bragança não quis dar entrevista. Tinha o semblante fechado e chegou a tentar esconder o rosto.
O exame corporal é praxe na PF. O objetivo é mostrar que o preso não foi submetido a maus-tratos no caso de, no futuro, ele vir a dizer que sofreu torturas.
Do IML, Bragança foi levado para a sede da Polinter (Santo Cristo, região central), onde ficaria preso. Em todos os deslocamentos, Bragança esteve sentado no banco de trás de uma viatura policial, entre dois agentes. Ele não estava algemado.
Salvatore Cacciola foi preso por volta das 11h30 no spa Kurotel, em Gramado, na região serrana do Rio Grande do Sul. (CG e ST)


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