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Assis Paim Cunha foi
condenado em 1998
da Redação
Antes de Salvatore Cacciola, o
empresário Assis Paim Cunha,
ex-dono da corretora Laureano e
do grupo Coroa-Brastel, foi condenado a cumprir pena de prisão.
Nos anos de 1981 a 1983, o grupo
Coroa-Brastel colocou no mercado mais de US$ 500 milhões em
letras de câmbio consideradas
"frias", lesando 35 mil pessoas.
Em 1998, o empresário foi condenado a oito anos e três meses de
prisão em regime semi-aberto,
mas não chegou a ir para a cadeia.
A ordem de prisão encontrou o
empresário num hospital, vítima
de acidente automobilístico. A
pena de reclusão foi transformada
em prisão domiciliar (trabalhava
de dia e era obrigado a ficar em
casa à noite). Mas um dos executivos do grupo, Fernando Gebara,
ficou preso em uma cela comum.
Melhor sorte teve Abram
Zylbersztajn, sócio minoritário,
que não chegou a ser indiciado.
Ele era dono da Cobrás, se fundiu
com a Telegel, de Assis Paim, formando a cadeia de lojas Brastel.
Nos EUA, o banqueiro Antonio
Gebauer, vice-presidente do Morgan Trust, que renegociou a dívida externa do Brasil nos anos 80,
foi condenado a três anos e meio
de prisão, acusado de desviar depósitos das contas brasileiras.
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