São Paulo, quinta-feira, 08 de junho de 2000


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Assis Paim Cunha foi condenado em 1998

da Redação

Antes de Salvatore Cacciola, o empresário Assis Paim Cunha, ex-dono da corretora Laureano e do grupo Coroa-Brastel, foi condenado a cumprir pena de prisão.
Nos anos de 1981 a 1983, o grupo Coroa-Brastel colocou no mercado mais de US$ 500 milhões em letras de câmbio consideradas "frias", lesando 35 mil pessoas.
Em 1998, o empresário foi condenado a oito anos e três meses de prisão em regime semi-aberto, mas não chegou a ir para a cadeia.
A ordem de prisão encontrou o empresário num hospital, vítima de acidente automobilístico. A pena de reclusão foi transformada em prisão domiciliar (trabalhava de dia e era obrigado a ficar em casa à noite). Mas um dos executivos do grupo, Fernando Gebara, ficou preso em uma cela comum.
Melhor sorte teve Abram Zylbersztajn, sócio minoritário, que não chegou a ser indiciado. Ele era dono da Cobrás, se fundiu com a Telegel, de Assis Paim, formando a cadeia de lojas Brastel.
Nos EUA, o banqueiro Antonio Gebauer, vice-presidente do Morgan Trust, que renegociou a dívida externa do Brasil nos anos 80, foi condenado a três anos e meio de prisão, acusado de desviar depósitos das contas brasileiras.


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