São Paulo, quarta-feira, 08 de julho de 2009

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Nem morta deixo de fazer ferrovia, afirma ministra

DA REPORTAGEM LOCAL A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) rebateu as críticas de ser durona e destratar subordinados e dirigentes de outras pastas. "Eu realizo", afirmou ela, quando foi questionada sobre seu estilo.
Na última semana, o então secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Luiz Antonio Eira, pediu demissão por considerar que foi destratado por Dilma. Ontem, em São Paulo, ela comentou o episódio.
"No caso da [ferrovia] Transnordestina, acho que é uma obra fundamental para o Brasil", disse. "É uma prioridade do presidente, não sou eu quem decide isso. Foi o que disse. Posso até estar morta, mas não vão deixar de fazer a Transnordestina."
Mais cedo, no Rio, a ministra havia defendido as obras do PAC: "se considerar que o Brasil é a Suíça, está lento [o ritmo das obras]. Como não é, está rápido".
Em São Paulo, falou também sobre o tratamento que faz contra um câncer linfático. Ela decidiu ficar na capital paulista para as sessões de radioterapia de quinta a segunda pela manhã -são necessárias sessões por cinco dias seguidos- e trabalhar do escritório da Presidência em São Paulo. As aplicações devem começar neste mês.


Colaborou a Sucursal de Brasília


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