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Justiça mantém aliança
entre PPS e Collor em AL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A coligação entre o PPS do presidenciável Ciro Gomes e o grupo
de partidos que sustentam a candidatura do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRTB) ao
governo de Alagoas foi mantida
ontem pelo Tribunal Regional
Eleitoral do Estado.
Em decisão assinada pelo juiz
Fernando Tourinho de Omena
Souza, o TRE-AL frusta a tentativa do PPS nacional de anular a
união com Collor tomada por sua
seção alagoana. Isso representa
uma derrota para a Frente Trabalhista (PPS-PTB-PDT), que procura insistentemente se desvencilhar de comparações entre o ex-presidente e Ciro Gomes.
O PPS alagoano aprovou a coligação com a chapa de Collor sob o
argumento de que sozinho não
elegeria nenhum deputado.
Na decisão, o juiz argumenta
que a decisão não fere nenhuma
resolução do partido.
"Acredito que, pelas condições
do indeferimento, não há mais
motivo para fazer prosperar isso
[o processo sofrer recursos". É
uma coisa que, juridicamente,
não tem mais nenhum futuro",
disse o presidente do PPS-AL,
Anivaldo de Miranda Pinto.
O presidente do PPS, senador
Roberto Freire, anunciou ontem
que recorrerá da decisão ao TSE
(Tribunal Superior Eleitoral). O
prazo para recurso é de três dias.
Freire estava ao lado de Ciro, em
Brasília, quando foi informado
sobre a decisão do TRE-AL. Disse
que o candidato reagiu com tranquilidade. Freire já tem preparado
o argumento que vai usar no TSE:
"Vamos dizer que a direção nacional do partido não quer essa
aliança por definição política referendada por todos os diretórios".
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