São Paulo, quinta-feira, 08 de agosto de 2002

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Justiça mantém aliança entre PPS e Collor em AL

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A coligação entre o PPS do presidenciável Ciro Gomes e o grupo de partidos que sustentam a candidatura do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRTB) ao governo de Alagoas foi mantida ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado.
Em decisão assinada pelo juiz Fernando Tourinho de Omena Souza, o TRE-AL frusta a tentativa do PPS nacional de anular a união com Collor tomada por sua seção alagoana. Isso representa uma derrota para a Frente Trabalhista (PPS-PTB-PDT), que procura insistentemente se desvencilhar de comparações entre o ex-presidente e Ciro Gomes.
O PPS alagoano aprovou a coligação com a chapa de Collor sob o argumento de que sozinho não elegeria nenhum deputado.
Na decisão, o juiz argumenta que a decisão não fere nenhuma resolução do partido.
"Acredito que, pelas condições do indeferimento, não há mais motivo para fazer prosperar isso [o processo sofrer recursos". É uma coisa que, juridicamente, não tem mais nenhum futuro", disse o presidente do PPS-AL, Anivaldo de Miranda Pinto.
O presidente do PPS, senador Roberto Freire, anunciou ontem que recorrerá da decisão ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O prazo para recurso é de três dias.
Freire estava ao lado de Ciro, em Brasília, quando foi informado sobre a decisão do TRE-AL. Disse que o candidato reagiu com tranquilidade. Freire já tem preparado o argumento que vai usar no TSE: "Vamos dizer que a direção nacional do partido não quer essa aliança por definição política referendada por todos os diretórios".



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