São Paulo, quinta-feira, 08 de setembro de 2005

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Bandeiras do PT desaparecem de manifestações

DA AGÊNCIA FOLHA

As bandeiras do PT, sempre presentes nas manifestações do "Grito dos Excluídos" de anos anteriores, desapareceram dos protestos na maioria das capitais.
Em Belo Horizonte (MG), cerca de 1.800 pessoas, segundo a PM, participaram do "Grito". Bandeiras, só da CUT. No desfile oficial, que reuniu 7.000 pessoas, estudantes vestidos de preto e rostos pintados de verde e amarelo protestaram contra a corrupção. Uma faixa dizia: "Partidos políticos: quadrilhas especializadas em roubar dinheiro público".
Estudantes vestidos de preto e rostos pintados de de verde e amarelo também marcaram a passagem do "Grito" em Vitória (ES).
Em Curitiba (PR), 20 estudantes de preto tomaram à frente do "Grito", que reuniu 1.500 pessoas. Um cartaz dizia: ""Revistem a cueca do Lula". Muitas bandeiras do MST, nenhuma do PT.
Em Recife, as bandeiras do PT também desapareceram. O protesto, que segundo a PM reuniu 4.000 pessoas, foi pacífico e reuniu sem-terra, sindicalistas e militantes do PC do B, do PSTU e do PDT.
Em Porto Alegre (RS), o ""Grito" reuniu mil pessoas. No desfile militar, os manifestantes estenderam uma faixa de cinco metros que dizia: ""Não à corrupção".
As cerca de 2.000 pessoas que, segundo a PM, participaram do "Grito" em Salvador (BA) protestaram contra a corrupção e reivindicaram mudanças na política econômica, mas disseram ser contra o impeachment.
Em Fortaleza (CE), 3.000 pessoas protestaram contra a corrupção no "Grito".
Em Maceió (AL), o "Grito" reuniu 2.000 pessoas e pediu mudanças na economia e o fim da corrupção.
Em Belém (PA), PSTU e PSOL fizeram um ato separado do "Grito" organizado pela CNBB, MST, Fetagri e CUT, com 800 pessoas.
Em Teresina (PI), o "Grito" reuniu 500 manifestantes contrários à corrupção. Integrantes do MST, CUT, PSTU e PC do B carregaram faixas contra a corrupção.
No Rio (RJ), um protesto de índios contra a repressão aos camelôs abriu o ""Grito". O prefeito Cesar Maia (PFL) foi o alvo dos críticos. Havia faixas pró e contra Lula.


Colaborou a Sucursal do Rio


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