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A governadora do Rio, Benedita da Silva (PT), atribuiu sua derrota para Rosinha Matheus (PSB) à dificuldade de conciliar as responsabilidades do cargo com a campanha à reeleição e anunciou que, no segundo turno da eleição presidencial, será a coordenadora da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva no Estado.
Ela reconheceu que a rebelião no presídio de Bangu 1, no início de setembro, e a onda de ameaças que levou ao fechamento do comércio, seis dias antes da eleição, contribuíram para sua derrota.
"Não deu. Faltaram os votos. Não fui para o segundo turno, mas espero ter dado a minha contribuição."
Benedita disse lamentar que o eleitorado tenha escolhido dar continuidade a um projeto que, segundo ela, não trouxe desenvolvimento ao Estado.
No início da apuração, na noite de domingo, a equipe de Benedita chegou a acreditar em um segundo turno contra Rosinha. Como o resultado das urnas da Baixada Fluminense demorou a ser computado, a vitória da candidata do PSB só ficou caracterizada no final da madrugada.
A governadora disse que a transição para o novo governo começará no dia 6 de dezembro. Numa referência ao ex-governador Anthony Garotinho -a quem o PT acusa de ter sonegado dados antes de Benedita assumir o governo, em abril-, ela afirmou que o processo "será feito com transparência".



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