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NACIONAL
PMDB E PSB descartam Marta e Serra; PP abre espaço para Maluf ficar com petista
PT prega aliança ampla, geral e irrestrita no segundo turno
DA REDAÇÃO
Na busca de apoio para o segundo turno, a Executiva
Nacional do PT, em decisão histórica e inédita, autorizou ontem seus 24 candidatos no país a costurar amplas
alianças. Negociações com o PFL e o PSDB, tradicionais
adversários, não estão descartadas. Em reunião com 14
dos 24 petistas que concorrem a prefeituras, o presidente do partido, José Genoino, disse que "apoio não se recusa". Citou um caso para ilustrar a nova orientação de
alianças partidária: "Se o Cesar [Maia, prefeito reeleito
do PFL, no Rio de Janeiro] tiver um candidato contra o
Garotinho no Rio, tem o apoio do PT".
Porém, em São Paulo, a candidatura da prefeita Marta
Suplicy sofreu um revés. O PMDB e o PSB, que estavam
coligados em torno de Luiza Erundina, decidiram-se pela independência no segundo turno. "Os dois candidatos representam uma política que não serve a São Paulo
e ao Brasil", disse Erundina, ao lado de Orestes Quércia e
de Michel Temer. Os socialistas paulistanos foram contra a direção nacional do partido, que recomendou o
apoio a Marta. Nota do presidente nacional do PP recomenda o apoio formal a Marta e abre espaço para que
Paulo Maluf se decida pela prefeita no segundo turno.
Maluf ainda não se pronunciou, mas a opção pelo apoio
à candidatura Serra está descartada.
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