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Vencedor levou dois envelopes
da Reportagem Local
O consórcio que comprou a
CPFL (Companhia Paulista de
Força e Luz), formado pela VBC
Energia e oito fundos de pensão,
levou dois envelopes com ofertas
diferentes para o leilão de privatização da empresa, realizado na última quarta-feira. A informação é
da diretoria do Bradesco, que integra a VBC Energia com os grupos
Votorantim e Camargo Corrêa.
Trata-se de uma prática comum
em leilões em que a oferta de compra é feita por meio de envelopes
fechados nos quais há mais de três
grupos qualificados para apresentar suas ofertas.
Como sempre há a expectativa
de que algum dos concorrentes
acabe por desistir de dar seu lance,
os interessados levam, pelo menos, dois envelopes para o leilão:
um com a oferta pelo preço mínimo e outro com um sobrepreço.
No caso da CPFL, os consórcios
qualificados tiveram três minutos
para apresentar suas propostas. Os
quatro grupos, porém, só entregaram seus envelopes quando faltavam menos de 15 segundos para o
fim do prazo.
O sobrepreço ou ágio é definido
em função da importância que a
empresa a ser privatizada tem para
a estratégia empresarial de cada
interessado. A definição do ágio
obedece a um limite técnico, que
leva em conta vários fatores econômicos e financeiros.
Quando a compra da empresa é
estrategicamente fundamental, o
interessado oferece mais do que o
limite técnico. Quando não é, o
ágio fica dentro do limite técnico.
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