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Seis acusados de fraude
no TCU ficam na prisão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Justiça manteve na prisão, em
Brasília, a pedido da Polícia Federal, os seis empresários e executivos do setor de segurança privada
presos na semana passada pela
Operação Sentinela.
Os quatro servidores do Tribunal de Contas da União (TCU)
que teriam colaborado para a prática de fraudes foram soltos.
O pedido da PF autorizado pela
Justiça converteu em preventiva
-por até 80 dias- a prisão temporária -por cinco dias, renováveis por igual período- da última quinta-feira.
A PF queria manter na prisão
nove dos dez acusados. Poupou
apenas o servidor Fernando Masera Almeida, chefe de Segurança
do TCU. Ele colaborou com a investigação ao contrário dos demais, que optaram por depor somente em juízo. A Justiça, no entanto, decidiu manter presos apenas os executivos e empresários.
Os quatro servidores do TCU
estão afastados de suas funções e
são alvo de uma sindicância que
irá apurar possíveis irregularidades. Entre os destituídos do cargo
está Antonio José Ferreira da
Trindade, secretário-geral de Administração do TCU, que seria,
conforme despacho judicial, o
principal articulador das fraudes
sob investigação no tribunal. Procurados ontem pela reportagem,
os advogados de Trindade não
quiseram se manifestar.
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