São Paulo, quarta-feira, 08 de dezembro de 2004

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Seis acusados de fraude no TCU ficam na prisão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Justiça manteve na prisão, em Brasília, a pedido da Polícia Federal, os seis empresários e executivos do setor de segurança privada presos na semana passada pela Operação Sentinela.
Os quatro servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) que teriam colaborado para a prática de fraudes foram soltos.
O pedido da PF autorizado pela Justiça converteu em preventiva -por até 80 dias- a prisão temporária -por cinco dias, renováveis por igual período- da última quinta-feira.
A PF queria manter na prisão nove dos dez acusados. Poupou apenas o servidor Fernando Masera Almeida, chefe de Segurança do TCU. Ele colaborou com a investigação ao contrário dos demais, que optaram por depor somente em juízo. A Justiça, no entanto, decidiu manter presos apenas os executivos e empresários.
Os quatro servidores do TCU estão afastados de suas funções e são alvo de uma sindicância que irá apurar possíveis irregularidades. Entre os destituídos do cargo está Antonio José Ferreira da Trindade, secretário-geral de Administração do TCU, que seria, conforme despacho judicial, o principal articulador das fraudes sob investigação no tribunal. Procurados ontem pela reportagem, os advogados de Trindade não quiseram se manifestar.


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