São Paulo, quarta-feira, 08 de dezembro de 2004

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Dívida acumulada da PF já chega a R$ 40 mi

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Com uma dívida acumulada de R$ 40 milhões, desde outubro a Polícia Federal não paga as faturas de telefone e acesso a banco de dados, aluguéis, combustível e passagens aéreas.
Em setembro, a PF zerou seu orçamento para 2004 (R$ 448 milhões) e agora depende da aprovação de um crédito suplementar de R$ 41 milhões para saldar as dívidas e fechar o ano.
Nos Estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Bahia, os fornecedores ameaçam suspender o fornecimento de combustível e passagens aéreas.
Por conta das sucessivas operações deflagradas ao longo do ano -e em um ritmo superior a três por semana no último mês-, os gastos com passagens e diárias de policiais tiveram um aumento de 30% em 2004.
Aos policiais, a PF deve R$ 2 milhões. Às agências de viagem e companhias aéreas, R$ 4 milhões. A conta de combustível está em R$ 3 milhões -e deve aumentar com a recente compra de 800 novos carros.
Some-se a isso mais R$ 32 milhões das contas de aluguel, luz, telefone, entre outros itens.
A contenção de gastos pode comprometer a revisão da aeronave Citation, que custa US$ 300 mil e deve ser feita nos Estados Unidos.


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