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MST considera
nš de mortes
"espantoso"
DA AGÊNCIA FOLHA
O coordenador nacional do
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)
João Paulo Rodrigues rotulou
de "espantoso" o número de 42
assassinatos resultantes de
conflitos fundiários e disse que
as ações do governo federal
"deixaram a desejar".
"O governo que prometeu
morte zero no campo precisa
tomar uma atitude. Primeiramente, precisa fazer a reforma
agrária e depois pensar em fazer a tal reforma agrária pacífica", afirmou Rodrigues.
O presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Antônio Ernesto de Salvo, também avalia
que a violência se deve à "ausência do Estado": "Atribuo ao
governo atual uma leniência e
uma tolerância que podem ter
induzido o crescimento das invasões, que, em seu conjunto,
causam reações. É a falta do Estado, de forma atuante".
Segundo o coordenador do
MST, as 222 invasões de terra
em 2003 "podem ser consideradas normais", devido à quantidade de acampados -cerca
de 200 mil famílias no país.
Também para o presidente
da CNA havia a expectativa de
que 2003 seria um ano "muito
mais" violento no campo. "O
tamanho da encrenca com certeza não é desejável, mas esperava-se muito mais no primeiro ano de Lula."
(EDS)
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