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Testemunha
é ameaçada
da Agência Folha, em Maceió
Maurício Novaes, o "Chapéu de Couro", principal
testemunha da Polícia Federal no caso do assassinato
da deputada federal Ceci
Cunha (PSDB-AL), foi
transferido duas vezes esta
semana por estar sendo
ameaçado de morte, mesmo estando sob a proteção
de agentes federais.
Novaes vinha sendo mantido pela PF no hotel Tambaqui, na praia de Pajuçara
(litoral norte de Maceió),
até que telefonemas anônimos, comunicando um suposto esquema para assassiná-lo, levassem a PF a
transferi-lo, na noite da última terça-feira.
O delegado da PF Gustavo
Ferraz Gominho, responsável pela segurança de Novaes, decidiu pela transferência após perceber três
homens em um carro rondando o hotel.
Novaes foi levado para o
59º Batalhão de Infantaria
Motorizada do Exército, em
Maceió, de onde saiu ontem
para um novo refúgio, que é
mantido em sigilo pela PF.
Novaes, que teria comunicado ao deputado Augusto Farias (PFL-AL) sobre o
suposto esquema de Talvane Albuquerque para assassiná-lo, é considerado pela
PF como testemunha fundamental para o esclarecimento do assassinato da deputada Ceci Cunha.
Ele procurou a PF uma semana após o crime pedindo
garantias de vida.
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