São Paulo, sábado, 9 de janeiro de 1999

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Testemunha é ameaçada

da Agência Folha, em Maceió

Maurício Novaes, o "Chapéu de Couro", principal testemunha da Polícia Federal no caso do assassinato da deputada federal Ceci Cunha (PSDB-AL), foi transferido duas vezes esta semana por estar sendo ameaçado de morte, mesmo estando sob a proteção de agentes federais.
Novaes vinha sendo mantido pela PF no hotel Tambaqui, na praia de Pajuçara (litoral norte de Maceió), até que telefonemas anônimos, comunicando um suposto esquema para assassiná-lo, levassem a PF a transferi-lo, na noite da última terça-feira.
O delegado da PF Gustavo Ferraz Gominho, responsável pela segurança de Novaes, decidiu pela transferência após perceber três homens em um carro rondando o hotel.
Novaes foi levado para o 59º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, em Maceió, de onde saiu ontem para um novo refúgio, que é mantido em sigilo pela PF.
Novaes, que teria comunicado ao deputado Augusto Farias (PFL-AL) sobre o suposto esquema de Talvane Albuquerque para assassiná-lo, é considerado pela PF como testemunha fundamental para o esclarecimento do assassinato da deputada Ceci Cunha.
Ele procurou a PF uma semana após o crime pedindo garantias de vida.



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