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São Paulo, domingo, 09 de março de 2003

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ACM afirma ser vítima da mídia e nega acusação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirmou que está sendo vítima de ""uma campanha forte" da imprensa e divulgou nota negando que conversas gravadas ilegalmente tenham sido sua fonte de informação para denúncias contra adversários.
Ele afirmou que desde 1999 tinha o ""hábito" de encaminhar ao governo anterior, inclusive ao próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, denúncias de irregularidades no governo. Disse que era informado das falcatruas por seus aliados, como prefeitos de seu grupo político.
ACM retorna a Brasília na terça, após passar duas semanas na Bahia. Ele foi orientado por advogados a não dar declarações sobre o episódio do grampo, para evitar eventuais complicações.
Ele afirmou, no entanto, que não vê ""problema nenhum" em que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar instaure uma investigação preliminar sobre o caso do grampo e disse que se, se isso ocorrer, se defenderá conforme for orientado por advogados.
""Estou tranquilo porque estou com a verdade", afirmou o senador. Ele voltou a rejeitar a possibilidade de renunciar para escapar de um eventual processo de cassação. Considerou essa hipótese ""uma loucura".
Na sua opinião, o Senado deveria aguardar o inquérito da Polícia Federal antes de tomar qualquer providência. Ele acredita que a PF não encontrará provas de uma participação sua na realização da escuta ilegal.
Com relação a um eventual processo político, aliados de ACM afirmam que a linha principal de defesa será o fato de ele não ser senador na época da realização dos grampos, em 2002. (RU)


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