São Paulo, domingo, 09 de abril de 2000


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Fortunati diz ser o "azarão'

da Agência Folha, em Porto Alegre

José Fortunati, que diz ser o "azarão" na prévia, esperava ser naturalmente candidato à prefeitura devido à tradição de o vice concorrer ao Executivo.
Assim foi com Tarso Genro, que era vice de Olívio Dutra e o sucedeu, e com Raul Pont, que era vice de Genro e também chegou à prefeitura no mandato seguinte. "Não é uma regra, mas a rotina apontava para isso", disse.

Agência Folha - O senhor achava que seria repetida a rotina de o vice tornar-se prefeito. Agora, acha que tem chance de ser o escolhido?
José Fortunati -
Estava na metade do meu mandato de deputado federal e só abri mão porque sempre deixei claro que desejava ser candidato no ano 2000. Havia um entendimento geral de que isso poderia acontecer. Sou considerado um azarão na disputa, mas, como nos hipódromos, às vezes ganha quem corre por fora.

Agência Folha - Há chances reais de vitória?
José Fortunati -
Vou estar no segundo turno. Conto com os filiados desvinculados das tendências. Se eles votarem, decidem qualquer eleição. Devem votar de 5.000 a 6.000 filiados e os vinculados às tendências não passam de 2.000. É importante manter o projeto, com renovação dos quadros. Sou o único que não foi prefeito. Posso desburocratizar a administração e aprofundar a relação com os movimentos sociais.



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