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Fortunati diz ser o "azarão'
da Agência Folha, em Porto Alegre
José Fortunati, que diz ser o
"azarão" na prévia, esperava ser
naturalmente candidato à prefeitura devido à tradição de o vice
concorrer ao Executivo.
Assim foi com Tarso Genro,
que era vice de Olívio Dutra e o
sucedeu, e com Raul Pont, que
era vice de Genro e também chegou à prefeitura no mandato seguinte. "Não é uma regra, mas a
rotina apontava para isso", disse.
Agência Folha - O senhor
achava que seria repetida a rotina de o vice tornar-se prefeito.
Agora, acha que tem chance de
ser o escolhido?
José Fortunati - Estava na metade do meu mandato de deputado federal e só abri mão porque
sempre deixei claro que desejava
ser candidato no ano 2000. Havia
um entendimento geral de que isso poderia acontecer. Sou considerado um azarão na disputa,
mas, como nos hipódromos, às
vezes ganha quem corre por fora.
Agência Folha - Há chances
reais de vitória?
José Fortunati - Vou estar no
segundo turno. Conto com os filiados desvinculados das tendências. Se eles votarem, decidem
qualquer eleição. Devem votar de
5.000 a 6.000 filiados e os vinculados às tendências não passam de
2.000. É importante manter o projeto, com renovação dos quadros.
Sou o único que não foi prefeito.
Posso desburocratizar a administração e aprofundar a relação com
os movimentos sociais.
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