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Raul Pont não vê incoerência
da Agência Folha, em Porto Alegre
Raul Pont, que era contra a reeleição, como o PT, tenta ser candidato a prefeito de Porto Alegre,
mais uma vez. "O PT e eu continuamos contrários à reeleição.
Não há nenhuma incoerência de
nossa parte. Enquanto não conseguirmos mudar a Constituição,
estamos dentro do jogo com as
regras que são impostas."
Pont é apoiado pelo governador Olívio Dutra e pela Democracia Socialista.
Agência Folha - Se o sr. for ao
segundo turno contra Tarso
Genro, acredita que terá o apoio
do grupo do PT Amplo, que está
com José Fortunati?
Raul Pont - É uma tradição nossa que o segundo mais votado seja
consultado para saber se compõe
o governo. O Tarso tem manifestado que não aceita a condição de
vice. Isso é um complicador. O
Fortunati tem representatividade
e experiência para continuar no
governo.
Agência Folha - Genro venceu
Dutra, em Porto Alegre, na prévia ao governo do Estado em
98. Isso não assusta?
Pont - O realinhamento de forças naquela oportunidade era
bem diferente. O Tarso sustenta
sua candidatura em um conjunto
de metades e em um número
grande de filiados que não estão
em uma ou outra corrente. É um
nome forte. Também acho que,
por ter ganho a eleição contra 12
candidatos em 1996 e por nunca
ter tido menos de 49%, 50% de
ótimo e bom (nas pesquisas de
avaliação), eu tenho densidade
eleitoral.
Agência Folha - A sua corrente
tem sido acusada de centralizadora no governo do Estado. Isso
pode prejudicá-lo?
Pont - Assumimos as maiores
responsabilidades. Se somos algo
hoje é porque sempre assumimos
a defesa do governo, o que nem
sempre é feito com o mesmo empenho e afinco por outras posições. Se nós estamos levando
chumbo, é porque não brincamos
de governar. Isso (atuação no governo) não nos prejudicará.
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