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PÚBLICO E PRIVADO
Ação civil pública pede a Ciro que deixe siderúrgica
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério Público Federal
abriu ação para pedir o afastamento do ministro Ciro Gomes
(Integração Nacional) do Conselho de Administração da Acesita,
empresa siderúrgica privada de
Minas Gerais, por suposto conflito de interesses.
O ministro foi indicado pela Petros, o fundo de pensão da Petrobras. A intenção, segundo as críticas da oposição, seria engordar o
salário oficial de ministro, de
R$ 8,5 mil. Na Acesita, Ciro recebe
mais R$ 6,9 mil por mês.
De acordo com os procuradores, há "conflito de interesses", já
que a Acesita, como empresa privada, pode vir a receber recursos
públicos da União por meio de
projetos de financiamento.
Outro lado
A assessoria de comunicação do
ministro Ciro Gomes (Integração
Nacional) informou ontem que
não comentaria a ação civil pública do Ministério Público.
Apesar disso, informou que, antes de aceitar o cargo, Ciro consultou a Comissão de Ética Pública,
ligada ao Palácio do Planalto, a
quem cabe analisar o comportamento ético dos servidores do
primeiro escalão do governo.
De acordo com a assessoria, a
comissão não impediu que Ciro
aceitasse o emprego. "A comissão
disse que não tinha problemas,
que sua função não iria colidir
com sua atuação no ministério",
informou.
(RUBENS VALENTE)
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