São Paulo, sábado, 09 de abril de 2005

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PÚBLICO E PRIVADO

Ação civil pública pede a Ciro que deixe siderúrgica

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério Público Federal abriu ação para pedir o afastamento do ministro Ciro Gomes (Integração Nacional) do Conselho de Administração da Acesita, empresa siderúrgica privada de Minas Gerais, por suposto conflito de interesses.
O ministro foi indicado pela Petros, o fundo de pensão da Petrobras. A intenção, segundo as críticas da oposição, seria engordar o salário oficial de ministro, de R$ 8,5 mil. Na Acesita, Ciro recebe mais R$ 6,9 mil por mês.
De acordo com os procuradores, há "conflito de interesses", já que a Acesita, como empresa privada, pode vir a receber recursos públicos da União por meio de projetos de financiamento.

Outro lado
A assessoria de comunicação do ministro Ciro Gomes (Integração Nacional) informou ontem que não comentaria a ação civil pública do Ministério Público.
Apesar disso, informou que, antes de aceitar o cargo, Ciro consultou a Comissão de Ética Pública, ligada ao Palácio do Planalto, a quem cabe analisar o comportamento ético dos servidores do primeiro escalão do governo.
De acordo com a assessoria, a comissão não impediu que Ciro aceitasse o emprego. "A comissão disse que não tinha problemas, que sua função não iria colidir com sua atuação no ministério", informou. (RUBENS VALENTE)


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