São Paulo, sexta-feira, 09 de abril de 2010

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outro lado

Estatal diz que há divergências no cálculo de custos

DA REPORTAGEM LOCAL

A Petrobras, em resposta à Folha, afirma que "não ocorreram irregularidades ou pagamentos indevidos" na execução dos contratos para a construção do gasoduto Urucu-Manaus.
Segundo a estatal, "existe uma divergência de entendimentos entre a Petrobras e o TCU quanto à forma de verificação dos custos no demonstrativo de formação de preços".
A Petrobras afirma que "o tribunal não considerou alguns custos indiretos, tais como custos de mobilização e desmobilização das balsas necessárias para a obra".
A Andrade Gutierrez não quis comentar o caso. A construtora afirma não ter conhecimento do processo do TCU e diz que "jamais recebeu quaisquer demandas a respeito desse assunto".
A Camargo Corrêa, do consórcio Gasoduto Amazônia, informou que "em momento algum foi notificada sobre o processo em questão" e nega que tenha recebido qualquer tipo de pagamento indevido pelos serviços prestados.
A OAS, que integra o consórcio Gasan, responsável pelo primeiro lote da obra, não havia se manifestado até a conclusão desta edição.
Procurada para comentar os indícios de falsificação de documentos e de participação de empresas fantasmas em processos de licitação, a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do governo do Amazonas também não respondeu aos pedidos de esclarecimento.


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