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outro lado
Estatal diz que há divergências no cálculo de custos
DA REPORTAGEM LOCAL
A Petrobras, em resposta à
Folha, afirma que "não ocorreram irregularidades ou pagamentos indevidos" na execução dos contratos para a
construção do gasoduto Urucu-Manaus.
Segundo a estatal, "existe
uma divergência de entendimentos entre a Petrobras e o
TCU quanto à forma de verificação dos custos no demonstrativo de formação de
preços".
A Petrobras afirma que "o
tribunal não considerou alguns custos indiretos, tais
como custos de mobilização
e desmobilização das balsas
necessárias para a obra".
A Andrade Gutierrez não
quis comentar o caso. A
construtora afirma não ter
conhecimento do processo
do TCU e diz que "jamais recebeu quaisquer demandas a
respeito desse assunto".
A Camargo Corrêa, do consórcio Gasoduto Amazônia,
informou que "em momento
algum foi notificada sobre o
processo em questão" e nega
que tenha recebido qualquer
tipo de pagamento indevido
pelos serviços prestados.
A OAS, que integra o consórcio Gasan, responsável
pelo primeiro lote da obra,
não havia se manifestado até
a conclusão desta edição.
Procurada para comentar
os indícios de falsificação de
documentos e de participação de empresas fantasmas
em processos de licitação, a
Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do governo do Amazonas também
não respondeu aos pedidos
de esclarecimento.
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