DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O líder do PSB na Câmara, deputado Paulo Balthazar (PSB-RJ), afirmou ontem que o seu nome foi usado indevidamente pelo empresário Darci José Vedoin, apontado pela Polícia Federal como líder da quadrilha dos sanguessugas.
Para Balthazar, os integrantes da quadrilha usaram o nome dele ao saber que havia apresentado emendas para compra de ambulância. "Sou médico. Tenho relação com os prefeitos do Rio que me pedem para apresentar [as emendas]."
Por meio de sua assessoria, o senador Ney Suassuna nega ter conversado com os supostos integrantes da quadrilha. O deputado Lino Rossi (PP-MT) admite que conversou com Maria Penha de Lino, do Ministério da Saúde, mas nega ter falado sobre emendas ou pagamento de propina. A deputada Laura Carneiro também nega participação no esquema.
Procurados pela Folha, os deputados Isaías Silvestre (PSB-RJ), Elaine Costa (PTB-RJ), Irapuan Teixeira (PP-SP), Pedro Henry (PP-MT), Wellington Fagundes (PL-MT) e Nilton Capixaba (PTB-RO) não foram encontrados ou não quiseram comentar o assunto.


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