São Paulo, quarta-feira, 09 de maio de 2007

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MÍDIA

Texto divulgado por entidades condena interferência do Estado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Nelson Sirotsky, entregou ontem ao ministro Tarso Genro (Justiça) o documento "Manifesto pela Liberdade de Expressão", durante a 2ª Conferência Legislativa sobre Liberdade de Imprensa, realizada na Câmara.
No texto, ANJ, Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) e Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas), entre outras entidades, criticam a falta de condições para o exercício do jornalismo em Cuba e na Venezuela e condenam "a interferência do Estado no livre fluxo de informações e opiniões".
O evento foi promovido pela ANJ e pela Unesco em comemoração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebrado em 3 de maio.
Sobre o Brasil, o documento reconhece a existência de "legislação garantidora" de liberdade de imprensa, mas adverte sobre "iniciativas isoladas" que seriam uma "ameaça", como a possibilidade de o governo criar uma agência para "legislar sobre o conteúdo publicitário".
Na abertura da conferência, Nelson Sirotsky também mencionou a morte do publisher da Folha, Octavio Frias de Oliveira, ocorrida no último dia 29. Frias foi "símbolo da imprensa livre e independente que hoje festejamos", disse.
Tarso disse que a Polícia Federal pode ajudar a investigar o assassinato do jornalista Luiz Carlos Barbon Filho. "Foi uma insanidade. E tem o agravante de ele estar ajudando o poder público na luta contra a corrupção."


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