São Paulo, sexta-feira, 09 de maio de 2008

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Promotoria do Pará recorre ao TJ de absolvição de fazendeiro

DA AGÊNCIA FOLHA

A Promotoria do Pará entrou ontem com recurso no Tribunal de Justiça contra a decisão do 2º Tribunal do Júri de Belém, que absolveu o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, da acusação de ser um dos mandantes do assassinato da missionária Dorothy Stang, ocorrido em fevereiro de 2005.
O promotor Edson de Souza, que liderou a acusação durante o julgamento, solicitou vistas dos autos para apresentar as razões da apelação.
Segundo ele, provas apresentadas durante o julgamento contrariam a absolvição de Bida. Entre elas, estão testemunhos de envolvidos que incriminaram Bida ao menos uma vez, o fato da arma do crime ter sido encontrada na fazenda de Bida, de um funcionário dele ter fornecido a munição e de um pistoleiro ter se escondido em propriedade de Bida.
No julgamento do recurso, os desembargadores do Tribunal de Justiça vão decidir se mantêm a absolvição ou se devem marcar um novo júri.
Souza disse que vai pedir a instauração de procedimento administrativo na Superintendência do Sistema Penitenciário para apurar as circunstâncias da gravação de um vídeo onde Amair da Cunha nega que Bida tenha sido o mandante.


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