Era a manchete de Folha Online e outros até entrar "Aliado de José Dirceu vazou dossiê", às 19h22.
Era "Cana passa a ser a segunda fonte de energia do Brasil", à frente das usinas hidrelétricas e só atrás de petróleo. Seguindo sites e portais daqui, a notícia foi parar no topo das buscas de Brasil por Google, Yahoo News e Inform.com e também nos sites de jornais dos EUA. Ecoou em especial a declaração da Empresa de Pesquisa Energética, de que foi "um ano histórico", que marcou "uma tendência irreversível".

"NÃO É BOLHA"
Na manchete do site do "Wall Street Journal", com charge sobre o milho de etanol, "Commodities não estão em uma bolha, demanda é o fator-chave, dizem economistas". É um levantamento do próprio jornal. Nove entre dez economistas consultados disseram que os preços de petróleo, minérios e alimentos estão subindo pela demanda maior -de China, Índia e outros países. Mas os demais vêem "bolha potencial".

E A CHINA VEM AÍ
Na manchete do site do "Financial Times", por outro lado, a notícia de que as estatais chinesas "serão encorajadas a comprar terras no exterior, particularmente na África e na América do Sul, para ajudar a garantir a segurança alimentar, segundo um novo plano em estudo por Pequim". A fonte chinesa não identificada disse que "o problema podem ser os governos que não queiram ceder grandes áreas de terra".

O BRASIL EM "TESTE"

Keilon Feio/nytimes.com

Com algum atraso, avançou ontem a repercussão da soltura do fazendeiro que havia sido condenado pelo assassinato de Dorothy Stang. O "New York Times" deu longa reportagem do correspondente, tratando o julgamento como "teste" para o Brasil. "El País", CNN e outros deram cobertura própria. E as agências entraram na suspeita de compra de depoimento.
Por aqui, no mesmo ritmo da repercussão externa, Lula surgiu nas manchetes dos portais Terra, iG e depois nos telejornais de Globo, Record se declarando "indignado" com a absolvição e à espera do recurso.

PRESENÇA MILITAR
Lula também defendeu os índios de Roraima, inclusive no "Jornal Nacional". Mas o que fez manchetes, a começar do G1, o portal das Globos, foi o anúncio pelo ministro Nelson Jobim, após uma reunião com Lula e Tarso Genro, de que vem aí um novo decreto "para ampliar a presença militar em terra indígena".

E AVISO AO SUPREMO
Já a BBC Brasil, por enviado, noticiou que a eventual "Derrota no Supremo pode causar mais violência em Roraima, diz líder indígena". Ele ameaça que, "se o Supremo decidir pelo lado dos terroristas", como vem chamando os fazendeiros, "vamos bloquear as estradas que dão acesso à Guiana e à Venezuela".

ALSTOM LÁ
Divulgada em manchete pelo "Wall Street Journal", a investigação da francesa Alstom por suposto suborno para conseguir obra no metrô de São Paulo, entre outros casos, prossegue na cobertura do "Financial Times" e sobretudo dos franceses "Le Monde", "Le Figaro" etc.
O "FT" sublinha que outros grupos europeus, como a Siemens, a Volkswagen e a britânica BAE Systems estão sob investigação por corrupção ativa pelo mundo.

"HOT!"

"US Weekly"/nytimes.com

Dado por "quase lá" na capa da nova "Economist", o presidenciável Barack Obama, assim como Hillary Clinton, tem priorizado outras revistas, relata o "NYT" -sobre a descoberta dos políticos como novas celebridades por "US Weekly" (esq.), "People" e outras do gênero