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Em ato, PT volta a atacar CPI e "sanha privatista"
DA REPORTAGEM LOCAL
A bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo
realizou ontem um ato de apoio
à Petrobras que contou com a
participação de aproximadamente 300 pessoas. Nos discursos, não faltaram ataques à
CPI instalada no Congresso para investigar a empresa.
Além dos deputados petistas
-federais e estaduais-, estiveram presentes sindicalistas, representantes de movimentos
sociais e trabalhadores do setor
petroleiro. O evento aconteceu
em um dos plenários da Casa.
"O foco da CPI não é bem a
Petrobras, é a soberania nacional. O povo brasileiro precisa
ser informado das reais intenções dos que querem privatizar
o petróleo brasileiro", afirmou
Antonio Carlos Spis, presidente da Federação Única dos Petroleiros.
"A Petrobras é uma importante empresa para o Brasil
porque os recursos do pré-sal
podem garantir um bom futuro
ao país, com mais investimentos e melhorias na saúde, educação e nos programas sociais.
Nós não podemos entregar a
exploração da empresa a grupos estrangeiros. O Petróleo é
nosso", afirmou o líder da bancada do PT, Rui Falcão, principal organizador do ato.
Segundo ele, o PT e os movimentos organizados devem lutar contra a "sanha dos privatistas, tucanos e demos, que
não perdem a oportunidade de
entregar as maiores riquezas
do país à iniciativa privada".
O evento serviu também para
o partido e os sindicatos aglutinarem forças em torno de um
outro ato em favor da Petrobras, marcado para o dia 19 deste mês, em frente ao prédio da
empresa, na avenida Paulista.
O deputado federal José Genoino (SP), ex-presidente nacional do PT, também atacou a
oposição e a CPI. "É uma disputa política", disse. Edinho Silva,
presidente do PT paulista, seguiu a mesma linha: "O que está
em disputa com a CPI é o projeto político partidário que define para onde vai o Brasil".
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