São Paulo, segunda-feira, 09 de julho de 2001 |
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PAINEL Estratégia de campanha A candidatura de Itamar Franco à presidência do PMDB será lançada hoje pelo deputado Sérgio Cabral, do diretório do Rio de Janeiro, na reunião de Belo Horizonte. O governador deverá receber o apoio de representantes de outros 17 Estados. Time escalado Paes de Andrade (CE) será o vice de Itamar na chapa a ser lançada hoje à presidência nacional do PMDB. O outro presidenciável do partido, Pedro Simon (RS), também terá um cargo na direção, provavelmente o de secretário-geral. Barco à deriva O grupo que defende a candidatura própria do PMDB à sucessão de FHC deve aprovar hoje um manifesto pela saída imediata do partido do governo. A decisão pode provocar a queda de Ovídio de Angelis, ligado ao PMDB goiano, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. A conta não fecha Os peemedebistas pró-Itamar afirmam que 18 diretórios estaduais são favoráveis à candidatura própria. Doze estariam com Itamar e seis, com Simon. Do outro lado, os governistas do partido garantem contar com o apoio total de 15 Estados e de pelo menos metade de outros oito. Jogo duplo Nome preferido da cúpula governista do PMDB para disputar o comando do partido, Michel Temer deve reunir-se amanhã com Roberto Freire (PPS). Para discutir a sua possível filiação ao partido de Ciro Gomes. Crise na montanha Jader Barbalho viajará para Gramado e Canela. Quer esquecer a ""fase difícil" comendo chocolate e tomando vinho no aconchego da serra gaúcha. Arquibancada vazia Do prefeito de Campo Grande, André Puccineli (PMDB-MS), defensor da candidatura Pedro Simon, sobre a disposição do comando do partido de apoiar um candidato tucano: "Time que não joga perde a torcida". Boa vizinhança Em primeiro nas pesquisas, Lula foi na semana passada personagem de reportagens da imprensa sul-americana. Seu perfil foi publicado, por exemplo, no uruguaio "La República" e no argentino "La Nación". Ação rápida O Planalto enviou ao Congresso projeto de lei que altera o funcionamento do TST (Tribunal Superior do Trabalho). Se o texto for aprovado, o TST poderá arquivar automaticamente casos que envolvam temas econômicos, políticos e sociais. Mordaça trabalhista Pelo projeto do governo, o TST poderá julgar ilegal uma greve se considerar que ela é motivada por questões políticas. E não apenas trabalhistas. Independentemente de manifestações das instâncias inferiores. Em causa própria A OAB considera que o projeto dá poderes excessivos ao TST, beneficia o governo e prejudica os trabalhadores. "A interpretação passa a ser subjetiva em temas importantes. A lei fica relegada ao segundo plano", reclama Cid Riedel, da OAB. Cartas abertas A batalha do Banco Central para atenuar as desvalorizações do real foi comparada por economistas a um jogo de pôquer. "Mas, ao anunciar que vai oferecer uma ração diária de dólares, Armínio Fraga (BC) cometeu um erro primário: mostrou suas cartas ao adversário." Casa nova Após o recesso parlamentar, o senador Osmar Dias (ex-PSDB) deve filiar-se ao PDT de Brizola. Segunda opção O ex-governador João Alves Filho (PFL) lidera a corrida para o governo de Sergipe. Está com 37% no Ibope. Marcelo Déda (PT) é o segundo, com 32%. Mas ele não deve deixar a Prefeitura de Aracaju. José Eduardo Dutra deve ser o candidato do PT. TIROTEIO Do ex-senador ACM (PFL), sobre seus rivais na eleição para o governo da Bahia: - O PT será o único adversário do PFL. Jutahy Jr. (PSDB) e Geddel Vieira Lima (PMDB) sabem que não têm nenhuma chance. Terão dificuldades até para continuar na Câmara. CONTRAPONTO Retórica do exagero A cúpula do PDT reuniu-se no
início de 86 num estúdio de TV
para gravar o programa eleitoral
gratuito do partido. |
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