São Paulo, sexta-feira, 09 de julho de 2004

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RETORNO AO ORIENTE

Viagem acontece pouco tempo depois de visita de Lula ao país

Aldo vai à China em busca de negócios

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Poucas semanas depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter liderado uma verdadeira caravana comercial para fazer negócios com a China, o coordenador político de seu governo, ministro Aldo Rebelo, embarcará de volta para o país comunista.
A missão para o ministro do PC do B: reunir-se com autoridades e empresários interessados em investir no Brasil.
Quando Lula viajou, no fim de maio, foi acompanhado de uma comitiva de 37 pessoas, incluindo oito ministros, além de cerca de 400 empresários. Descrita pelo presidente como "shopping de oportunidades", a China acabou fechando logo após a visita seus portos à soja brasileira, criando a maior crise comercial recente entre os dois países.
A viagem de Aldo está prevista para o próximo dia 23. A agenda está sendo montada, mas ele deve visitar Pequim, Xangai e Xian -destino turístico famoso por seus guerreiros de terracota.
O convite ao ministro foi feito no dia 31 de maio, de acordo com a sua assessoria.
Expoente de um partido que se diz comunista, Aldo Rebelo foi fundador da União da Juventude Socialista (UJS), em 1984. Em discursos, conversas e reuniões, o ministro costuma citar referências a fatos e personagens históricos, principalmente ligados ao comunismo e à história brasileira.
Em suas viagens também costuma adotar o mesmo estilo, como quando foi ao Café Odeon, em Genebra, freqüentado pelo líder bolchevique Vladimir Lênin.

Despesas
O ministro irá a China acompanhado de um assessor. Ambos levarão as mulheres, que, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Coordenação Política, terão suas passagens e estadias pagas com recursos próprios.
As despesas da viagem oficial do ministro e do assessor, que termina no dia 1º de agosto, serão pagas pela União. O valor, entretanto, não foi divulgado.
De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, esta vai ser a primeira vez que Aldo visita a China. Ele já havia recebido convites para ir ao país quando era líder do governo na Câmara e deputado federal.
Na viagem de volta, o ministro deve aproveitar a escala do vôo em Paris, onde passará três dias descansando. As despesas na estada em Paris serão pagas com recursos pessoais, conforme a assessoria de Aldo.


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