São Paulo, sexta-feira, 09 de julho de 2004 |
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TODA MÍDIA - NELSON DE SÁ O crescimento
Na home do UOL:
Pelos sites dos jornais argentinos, o ministro da Economia, mas nem tanto o presidente Néstor Kirchner, se esforçava ontem em minimizar o conflito com o Brasil. O ministro "descartou outras restrições" e disse que, nos eletroeletrônicos, "se houver acordo entre as empresas, as medidas não vão se aplicar". Já Kirchner posou ao lado de Lula e teria conseguido do presidente brasileiro o compromisso para "um desenvolvimento industrial conjunto". Enquanto isso, segundo o argentino "Ambito Financiero", "estão sendo remarcados nos supermercados os preços dos eletrodomésticos, em conseqüência direta das restrições. Era previsível". Ao que parece, o conflito vai além do comércio. Segundo sites chilenos, o ministro da Defesa argentino, que "havia se comprometido" com a colega chilena, desistiu da visita conjunta que fariam ao Haiti. Estão lá os ministros do Brasil, do Chile e do Uruguai. - As autoridades argentinas não deram explicação. Oportunidades
Vicente Fox foi para segundo plano, empurrado
por Kirchner. Mas a Globo e a
CNN em espanhol não querem
deixar passar a aproximação entre México e Brasil. Das instituições trôpegas à "causa do desenvolvimento latino-americano", no dizer de Fox, tudo parece aproximar brasileiros e mexicanos. Por exemplo, na reportagem do site do "New York Times" -e depois no JN: - Dezenas de imigrantes ilegais do Brasil e do México, doentes pelo calor e precisando de comida e água, foram presos no Texas. Comemoração A Lei de Falências passou -e o jornal econômico "Financial Times" saiu comemorando. Ou melhor, destacou que: - Os investidores [externos] comemoram o marco da Lei de Falências do Brasil. Segundo o jornal, ela "vai dar a eles maior segurança e ajudar a reduzir as taxas de juros, que estão entre as maiores do mundo". Bom argumento. Gratidão Da Argentina, também o ministro Antonio Palocci comemorou. Ou melhor, segundo o JN, "agradeceu" aos congressistas brasileiros a aprovação de "leis importantíssimas". Não falou em juros. PPP Mas o comentarista do JN Franklin Martins afirma que ainda falta a PPP: - Não dá para dormir sobre os louros, não. A Parceria Público-Privada é decisiva para atrair investimentos para energia, estradas, portos etc. Os têxteis O vice José Alencar comprou uma fábrica de têxteis na Argentina. Segundo o "La Nación", "causou preocupação entre os empresários algodoeiros com a expansão brasileira". Os camarões A revista "Economist" destacou ontem a vitória dos produtores de camarão dos EUA, que conseguiram aumentar as taxas sobre importações da China e do Vietnã. Notou a revista que "as tarifas devem elevar os preços internos em 44%". Quanto ao camarão do Brasil, segundo o "Valor", dependendo das taxas a serem impostas até o fim do mês, elas podem até beneficiar o país. Que herdaria a fatia de China e Vietnã. Japão, sim A celebrada China não foi, mas o Japão se fez presente na reunião do Mercosul. Segundo a agência Kyodo, o país "expressou sua vontade de aumentar as relações" e disse que há "muito espaço" para negócios. Texto Anterior: Retorno ao Oriente: Aldo vai à China em busca de negócios Próximo Texto: Campo minado: STF suspende a quebra de sigilos do MST Índice |
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