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Força Sindical apóia ministro e espera reforma
DA REPORTAGEM LOCAL
A Força Sindical, que sempre disputou espaço com a
CUT no movimento sindical, apoiou a nomeação de
Luiz Marinho. "Trabalhamos para indicá-lo. Com ele,
a reforma sindical pode sair.
Ele não vai salvar o governo,
mas será bom ministro",
disse Paulo Pereira da Silva,
presidente da Força.
Para sindicalistas ligados
ao PSTU, houve "institucionalização". "A CUT, que já
era governista, virou um departamento do governo no
movimento sindical", declarou José Maria de Almeida,
presidente do PSTU.
Claudio Vaz, presidente
do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), procura expressar tranqüilidade, mas antecipa que
pode haver tensões com o
setor industrial. "Ele defende que seja feita apenas uma
reforma sindical. A indústria
também quer uma reforma
trabalhista."
O presidente da Fecomercio-SP, Abram Szajman,
afirma que a indicação não
surpreendeu, mas diz que
torce para que Marinho
mantenha um tom "apaziguador, que é característica
do cargo".
O presidente da FIESP (Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo), Paulo
Skaf, disse que deseja sucesso a Luiz Marinho. "Ele é um
líder sindical de prestígio,
com bom trânsito entre os
trabalhadores, lideranças
patronais e empresariais e
sempre tratou a questão do
capital de trabalho de forma
justa e honesta."
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