São Paulo, sábado, 09 de julho de 2005

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Força Sindical apóia ministro e espera reforma

DA REPORTAGEM LOCAL

A Força Sindical, que sempre disputou espaço com a CUT no movimento sindical, apoiou a nomeação de Luiz Marinho. "Trabalhamos para indicá-lo. Com ele, a reforma sindical pode sair. Ele não vai salvar o governo, mas será bom ministro", disse Paulo Pereira da Silva, presidente da Força.
Para sindicalistas ligados ao PSTU, houve "institucionalização". "A CUT, que já era governista, virou um departamento do governo no movimento sindical", declarou José Maria de Almeida, presidente do PSTU.
Claudio Vaz, presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), procura expressar tranqüilidade, mas antecipa que pode haver tensões com o setor industrial. "Ele defende que seja feita apenas uma reforma sindical. A indústria também quer uma reforma trabalhista."
O presidente da Fecomercio-SP, Abram Szajman, afirma que a indicação não surpreendeu, mas diz que torce para que Marinho mantenha um tom "apaziguador, que é característica do cargo".
O presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, disse que deseja sucesso a Luiz Marinho. "Ele é um líder sindical de prestígio, com bom trânsito entre os trabalhadores, lideranças patronais e empresariais e sempre tratou a questão do capital de trabalho de forma justa e honesta."


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