|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CONGRESSO
Possibilidade de quebrar sigilo de EJ será estudada pela Mesa do Senado
Decisão sobre sigilos é adiada pela subcomissão
RAQUEL ULHÔA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A decisão sobre o pedido da
oposição de quebra do sigilo bancário do ex-secretário-geral da
Presidência Eduardo Jorge e de
outras 17 pessoas ligadas a ele foi
adiada pelos senadores governistas. O presidente da subcomissão
do Senado encarregada de aprofundar as investigações da CPI do
Judiciário, Renan Calheiros
(PMDB-AL), e o relator, José Jorge (PFL-PE), decidiram encaminhar consulta à Mesa do Senado
sobre os procedimentos que devem ser adotados para que seja
quebrado o sigilo.
""Já houve quebra de sigilo via
CPI (Comissão Parlamentar de
Inquérito), que tem poderes judiciais, mas por subcomissão é uma
coisa nova. Por isso, antes de
aprovarmos a quebra de sigilo, temos de estudar os mecanismos",
disse o relator.
A líder do bloco da oposição, senadora Heloísa Helena (PT-AL),
considerou a posição de Calheiros
e José Jorge ""manobra protelatória", embora os dois digam ser favoráveis à quebra de sigilo como
forma de aprofundar as investigações sobre o desvio de R$ 169 milhões destinados ao TRT-SP.
A oposição apresentaria ontem
à noite os requerimentos pedindo
a quebra de sigilo bancário das 18
pessoas, entre elas Eduardo Jorge.
O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA),
reafirmou que a Mesa tem poder
de quebrar sigilo bancário, se
houver pedido ""bem fundamentado" da subcomissão.
Sobre a posição manifestada pelo líder do seu partido, Hugo Napoleão (PI), e pelo senador Edison
Lobão (PFL-MA), que disseram
não acreditar no poder da subcomissão e da Mesa para quebrar sigilo, ACM disse: ""Eu penso diferente deles. Aquilo que for deliberação minha não é problema de
ninguém".
Texto Anterior: Janio de Freitas: Maus conselhos Próximo Texto: Repatriamento de dinheiro levará anos Índice
|