São Paulo, quarta-feira, 09 de agosto de 2000


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Metalúrgico vai de Jânio a Collor

DA REPORTAGEM LOCAL

O metalúrgico aposentado Carlos Pacheco, 63, começou a acompanhar política seguindo os passos de Jânio Quadros e Adhemar de Barros.
"Eles chegavam, montavam o palanque na pracinha e conversavam com o povo. Eram gente simples", diz Pacheco, morador da Vila Maria. Hoje, ele diz que admira Fernando Collor (PRTB).

Folha - O sr. é um eleitor de direita ou de esquerda?
Pacheco -
Se não gostar do PT é ser de direita, então eu sou.

Folha - Por que o sr. não gosta do PT?
Pacheco -
O PT é muito baderneiro. Eu moro no bairro desde que nasci, e então deu para perceber quem fez mais pela população. Foi a direita.

Folha - O sr. gostava do Jânio?
Pacheco -
Claro. Estamos em frente a uma obra dele (aponta para posto de saúde, do outro lado da rua). Aqui na frente, passava o bonde. O Jânio trouxe.

Folha - E o Adhemar de Barros?
Pacheco -
Este era outro que fazia. E era bem simples. Adhemar e Jânio chegavam, montavam o palanque na pracinha e conversavam com o povo. Não é que nem essas supercampanhas que existem por aí. Foi observando políticos de antigamente que eu comecei a simpatizar com a direita.

Folha - Em quem vota para prefeito?
Pacheco -
Simpatizo com o Collor. Foi um grande injustiçado. Gosto das obras do Maluf, mas não voto nele por causa do Pitta.


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