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Metalúrgico vai de Jânio a Collor
DA REPORTAGEM LOCAL
O metalúrgico aposentado Carlos Pacheco, 63, começou a acompanhar política seguindo os passos de Jânio Quadros e Adhemar
de Barros.
"Eles chegavam, montavam o
palanque na pracinha e conversavam com o povo. Eram gente simples", diz Pacheco, morador da
Vila Maria. Hoje, ele diz que admira Fernando Collor (PRTB).
Folha - O sr. é um eleitor de direita ou de esquerda?
Pacheco - Se não gostar do PT é
ser de direita, então eu sou.
Folha - Por que o sr. não gosta do
PT?
Pacheco - O PT é muito baderneiro. Eu moro no bairro desde
que nasci, e então deu para perceber quem fez mais pela população. Foi a direita.
Folha - O sr. gostava do Jânio?
Pacheco - Claro. Estamos em
frente a uma obra dele (aponta
para posto de saúde, do outro lado da rua). Aqui na frente, passava o bonde. O Jânio trouxe.
Folha - E o Adhemar de Barros?
Pacheco - Este era outro que fazia. E era bem simples. Adhemar e
Jânio chegavam, montavam o palanque na pracinha e conversavam com o povo. Não é que nem
essas supercampanhas que existem por aí. Foi observando políticos de antigamente que eu comecei a simpatizar com a direita.
Folha - Em quem vota para prefeito?
Pacheco - Simpatizo com o Collor. Foi um grande injustiçado.
Gosto das obras do Maluf, mas
não voto nele por causa do Pitta.
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