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Após um mês, cai adesão à greve dos servidores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A adesão à paralisação dos
servidores federais, que
completou um mês ontem,
caiu para 50% -já foi de
58%-, segundo os próprios
sindicatos da categoria. Eles
tentam organizar uma nova
marcha a Brasília
A passeata de protesto deve ocorrer no dia 19, terça-feira, e está sendo organizada pela CUT (Central Única
dos Trabalhadores) e pela
CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Educação). O objetivo é
protestar contra a reforma
da Previdência.
O desânimo dos grevistas é
a principal causa para a queda na adesão, de acordo com
Gilberto Cordeiro Gomes,
da Condsef (servidores federais). "O pessoal está cansado da perseguição e da retaliação", disse ele.
Outros elementos que enfraquecem o movimento são
a possibilidade de desconto
dos dias parados e a frustração, uma vez que o governo
não cedeu em pontos considerados essenciais -como
aposentadoria integral para
os futuros servidores e tributação de inativos.
Numa tentativa de somar
esforços, a Cnesf (Coordenação Nacional de Entidades
de Servidores Federais) resolveu ontem aderir à marcha da CUT.
Há poucas semanas, a
CUT apoiava apenas timidamente o movimento grevista
e ainda tinha esperanças de
alterar pontos essenciais da
reforma. Com a aprovação
em primeiro turno, a central
elevou o tom da crítica.
(IURI DANTAS)
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