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São Paulo, sábado, 09 de agosto de 2003

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Contra greve, caminhoneiros fecham fronteira

Mauro Maciel/Agência RBS
Caminhões voltam a ser liberados em Uruguaiana, divisa com a Argentina, após 3 dias de bloqueio


DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

A operação padrão da Receita Federal em Uruguaiana (640 km a sudoeste de Porto Alegre), na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina, deixou os caminhoneiros irritados.
Em protesto contra a demora na liberação das cargas, eles bloquearam, por três dias, a entrada do porto seco rodoviário da Receita e a ponte que liga o município a Paso de los Libres, na Argentina.
Os servidores realizaram a operação padrão para protestar contra a reforma da Previdência.
A situação na fronteira só começou a voltar ao normal na tarde de ontem. Os caminhoneiros liberaram os acessos após a chegada de um oficial de Justiça e de cerca de 40 policiais federais, rodoviários e militares chamados para cumprir a liberação da ponte e a reintegração de posse do porto seco. Os motoristas suspenderam o protesto pacificamente.
Por causa do bloqueio, a fila de caminhões para entrar na Argentina foi estimada em oito quilômetros. Cerca de 2.000 veículos esperam a liberação das cargas.
O prejuízo para cada caminhoneiro pode chegar a R$ 500 por dia, em razão de multas pelo atraso e de despesas pessoais.
O supervisor do porto seco rodoviário, João London, disse que a situação só deve voltar ao normal em uma semana.

Manaus
O superintendente da Receita para a região Norte, José Toste Neto, disse ontem que não comentaria as declarações do Cieam (Centro das Indústrias do Estado do Amazonas) sobre um pedido ao governo para a substituição de fiscais grevistas nos portos por militares do Exército.
Segundo ele, não existe "caos no desembaraço de mercadorias da Zona Franca de Manaus". (DIMITRI DO VALLE)

Colaborou a Agência Folha, em Manaus


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