DA REPORTAGEM LOCAL

Essa não é a primeira vez que a Justiça vê a contratação de seguranças particulares como resposta a invasões dos sem-terra. Foi o que, em junho, o juiz Carlos Eduardo Reis de Oliveira, da 5ª Vara Cível de Taubaté (SP), impôs ao Unibanco como condição para o cumprimento da reintegração de posse de uma fazenda do banco que havia sido invadida por 120 famílias. Três mandados de reintegração já haviam sido executados, mas os sem-terra voltaram todas as vezes.
O juiz justificou a decisão afirmando que não poderia tirar policiais das ruas para fazer segurança particular. A atitude foi criticada por fazendeiros, por representantes dos sem-terra e até pelo governo, que afirmaram temer um aumento da violência no campo.


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