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SUCESSÃO
Governador é candidato à reeleição no AM
Amazonino recua e
anula contratações
da Agência Folha, em Manaus
O governador Amazonino
Mendes (PFL), candidato à reeleição ao governo do Amazonas,
recuou e decidiu anular sua autorização para contratar 12.414
servidores. A autorização foi assinada em 29 de maio, pela qual
foram contratados pelo Estado
funcionários da empresa Cooperativa dos Trabalhadores e Serviços Gerais Ltda.
A divulgação da contratação
deveria, conforme exige a lei, ter
sido divulgada em anexo do
"Diário Oficial do Estado" nos
dias 30 de junho e 3 de julho. Os
dois anexos só vieram a circular
nos dias 15 e 22 de junho.
A admissão, demissão ou
transferência de funcionários
públicos é proibida nos três meses anteriores às eleições e antes
da posse, para não prejudicar
outros candidatos, segundo artigo 73 da Lei 9.504/97. Ele admitiu e demitiu 12.414 servidores
em pouco mais de 20 dias.
Na última segunda, o procurador regional eleitoral, Sérgio
Medeiros, exigiu que fosse fornecido pelo governo, em 48 horas, informações sobre o número exato de contratados, a necessidade dessas contratações, as
funções e a lotação de cada um.
Amazonino decidiu anular as
contratações sob a alegação de
que foi "extemporânea" a circulação das edições do "DO".
As contratações foram para a
Superintendência Estadual de
Saúdes e secretarias de Educação
e Administração. O secretário de
Administração, José Antônio
Ferreira de Assunção, disse que
os convênios que o governo
mantinha com a cooperativa
acabaram em 31 de maio.
"O governador autorizou que
as contratações fossem feitas por
serem necessárias à continuidade e à normalidade dos serviços
públicos essenciais à administração do Estado", disse Assunção.
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